Jornalismo
Irã tem terceiro dia seguido de protestos contra o governo
Os atos começaram depois que o país assumiu a responsabilidade pela queda do avião ucraniano, na semana passada, que vitimou 176 pessoas
SBT News
• Atualizado em
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Nesta segunda-feira (13), pelo terceiro dia seguido, milhares de iranianos foram às ruas de várias cidades do país em protestos contra o governo. Com o crescimento das manifestações, aumentaram também as denúncias de violência e repressão policial.
As manifestações tiveram início no último sábado (11), depois que o governo iraniano assumiu a responsabilidade pela queda do avião ucraniano, que vitimou 176 pessoas, na semana passada. No comunicado, autoridades reconheceram que lançaram, equivocadamente, um míssil contra a aeronave.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o embaixador do Reino Unido no Irã aparece em um dos atos em homenagem aos mortos no acidente aéreo que, pouco depois, se transformou em uma manifestação contra as autoridades do país. Rob Macaire foi detido pela polícia iraniana e liberado quinze minutos depois.
Em resposta, o governo do Irã afirmou que a presença não usual do diplomata britânico no protesto contraria as responsabilidades do cargo, e chamou a postura de Macaire de inaceitável. Já em Londres, o secretário para Assuntos Externos do Parlamento declarou que a detenção é uma flagrante violação das leis internacionais.
Em um pronunciamento transmitido pela tv iraniana, o chefe do Judiciário do país afirmou que não irá permitir que qualquer país, pessoa ou instituição use a queda do avião ucraniano para manipular a opinião pública.
Nos Estados Unidos, Donald Trump mandou um recado direto aos líderes do Irã, pedindo que os manifestantes contra o governo não sejam mortos. O presidente norte-americano ainda afirmou que milhares de pessoas já foram presas ou assassinadas no país, e que os EUA e o mundo estão assistindo à matança do povo iraniano.
A tensão no Oriente Médio, porém, parece longe do fim. Enquanto Estados Unidos e Irã seguem na troca de ameaças, os atentados no Iraque continuam. Neste domingo (13), quatro soldados iraquianos ficaram feridos depois que mísseis atingiram a base aérea de Al Balad, onde também estão abrigadas tropas norte-americanas.
As manifestações tiveram início no último sábado (11), depois que o governo iraniano assumiu a responsabilidade pela queda do avião ucraniano, que vitimou 176 pessoas, na semana passada. No comunicado, autoridades reconheceram que lançaram, equivocadamente, um míssil contra a aeronave.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o embaixador do Reino Unido no Irã aparece em um dos atos em homenagem aos mortos no acidente aéreo que, pouco depois, se transformou em uma manifestação contra as autoridades do país. Rob Macaire foi detido pela polícia iraniana e liberado quinze minutos depois.
Em resposta, o governo do Irã afirmou que a presença não usual do diplomata britânico no protesto contraria as responsabilidades do cargo, e chamou a postura de Macaire de inaceitável. Já em Londres, o secretário para Assuntos Externos do Parlamento declarou que a detenção é uma flagrante violação das leis internacionais.
Em um pronunciamento transmitido pela tv iraniana, o chefe do Judiciário do país afirmou que não irá permitir que qualquer país, pessoa ou instituição use a queda do avião ucraniano para manipular a opinião pública.
Nos Estados Unidos, Donald Trump mandou um recado direto aos líderes do Irã, pedindo que os manifestantes contra o governo não sejam mortos. O presidente norte-americano ainda afirmou que milhares de pessoas já foram presas ou assassinadas no país, e que os EUA e o mundo estão assistindo à matança do povo iraniano.
A tensão no Oriente Médio, porém, parece longe do fim. Enquanto Estados Unidos e Irã seguem na troca de ameaças, os atentados no Iraque continuam. Neste domingo (13), quatro soldados iraquianos ficaram feridos depois que mísseis atingiram a base aérea de Al Balad, onde também estão abrigadas tropas norte-americanas.
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