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Brasil ultrapassa 2 mil mortes por dengue em 2024

Ministério da Saúde já confirma 2.073 óbitos pela doença; outros 2.085 estão sob investigação

Brasil ultrapassa 2 mil mortes por dengue em 2024
Brasil casos prováveis de dengue
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O Brasil ultrapassou a marca de 2 mil mortes por dengue em 2024. Segundo dados do Ministério da Saúde, até essa quarta-feira (1º), foram contabilizados 2.073 óbitos pela doença, enquanto outros 2.291 estão sob investigação. Este é o maior número desde o início da série histórica, em 2000, superando o recorde de 2023 – 1.094 mortes.

+ Dengue: infectologista tira dúvidas sobre vacina, repelentes e sintomas

Em relação aos casos prováveis de dengue, o número já chega a 4.176.810 – o que significa que o coeficiente de incidência da doença, para cada 100 mil habitantes, está 2056,9. O estado de Minas Gerais continua liderando o número de infecções, com 1.240.171 mil registros. Em seguida, aparecem São Paulo (1.041.180) e Paraná (426.684).

Até o momento, foram publicados 407 decretos municipais e 11 estaduais de emergência por causa da dengue, permitindo a adoção de medidas administrativas para conter a doença, como a aquisição de insumos e materiais. São Paulo foi o estado mais recente a decretar situação de emergência em saúde pública por dengue.

Apesar do alto número de casos, a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, informou que a maior parte do Brasil está em cenário menos agressivo na incidência de dengue. Ao todo, 21 estados e o Distrito Federal apresentam tendência de queda ou de estabilidade, enquanto cinco ainda apresentam alta. São eles:

  • Ceará;
  • Mato Grosso;
  • Pará;
  • Sergipe;
  • Tocantins.

Mais de 500 municípios em 16 estados e no Distrito Federal já iniciaram a vacinação contra a dengue, destinando as primeiras aplicações a crianças de 10 e 14 anos. Na última semana, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação temporária do público da vacinação, contemplando pessoas entre seis a 16 anos. O objetivo é evitar o vencimento das doses.

+ Mosquito da dengue ou pernilongo? Saiba como diferenciar insetos

Enquanto a vacinação não está disponível para todas as faixas etárias, a pasta reforça que o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle da dengue e outras arboviroses urbanas, como chikungunya e zika. Isso pode ser feito tanto pelo manejo integrado de vetores como pela prevenção pessoal dentro dos domicílios.

Veja como se proteger:

  • Substitua a água dos pratos dos vasos de planta por areia;
  • Deixe a caixa d'água tampada;
  • Mantenha as piscinas limpas;
  • Remova do ambiente todo material que possa acumular água, como pneus e garrafas;
  • Desobstrua calhas, lajes e ralos;
  • Lave as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova e jogar as larvas na terra ou no chão seco;
  • Guarde baldes e garrafas com a boca virada para baixo;
  • Use de telas nas janelas em áreas de reconhecida transmissão.

Devo usar repelente?

A resposta é sim. De acordo com o Ministério da Saúde, o uso é recomendado, sobretudo, em áreas de reconhecida transmissão da dengue. O produto deve ser aplicado nas áreas expostas do corpo, como braços, pernas e pés. Repelentes para uso no ambiente, como pastilhas e aparelhos elétricos, também são recomendados, já que afastam o mosquito.

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