Lula afirma que negociações com Trump resultaram em amizade e que tarifaço virou "irrelevante"
Presidente assinou nesta terça (23) decreto que reconhece o gospel como manifestação cultural

Gabriela Vieira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (23) que as negociações com o presidente Donald Trump em torno do tarifaço aplicado aos produtos exportados brasileiros acabaram sendo "irrelevantes"."Muita gente achava que eu e Trump íamos entrar em guerra, acabamos sendo amigos", acrescentou.
Lula já havia comentado que não existe nenhum qualquer clima de confronto entre os mandatários. Em discurso no dia 18 de dezembro, o presidente tinha declarado que Trump "virou amigo" e reforçou que a diplomacia deve prevalecer sobre ameaças de guerra.
A declaração de hoje foi durante evento de assinatura do decreto que reconhece cultura gospel como manifestação cultural, no Palácio do Planalto. Na ocasião, o presidente fez aceno a evangélicos, ao lado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e parlamentares evangélicos, como a senadora Eliziane Gama (PSB-MA) e o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ).
O diálogo entre os países aumentou nos últimos meses. Desde que o tarifaço foi aplicado, em julho desse ano, as negociações foram aumentando até Donald Trump assinar uma ordem executiva que determina a retirada da tarifa de 40% aplicada à importação de determinados produtos agrícolas brasileiros.
Segundo Lula, as negociações com Trump também garantiram também a retirada do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e da esposa, Viviane Barci de Moraes, da lista de sanções da Lei Magnitsky.









