Justiça mantém prisão de homem que matou namorada a pauladas em Goiás
Jonas Alves de Sousa, de 28 anos, é acusado de feminicídio contra a servidora pública Nádia Aguiar, espancada até a morte após recusar sexo
SBT Brasil
A Justiça de Goiás manteve a prisão preventiva de Jonas Alves de Sousa, de 28 anos, suspeito de matar a própria namorada, a servidora pública Nádia Gonçalves de Aguiar, de 47 anos, a pauladas, no último fim de semana. Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado pela recusa de Nádia em manter relações sexuais com o agressor.
Testemunhas relataram que o casal estava em um bar na região metropolitana de Goiânia momentos antes do assassinato. Câmeras de segurança registraram Nádia e Jonas conversando e se abraçando. Após deixarem o local, a vítima foi brutalmente agredida com pauladas na cabeça. Pessoas que presenciaram as agressões tentaram intervir, mas o suspeito conseguiu fugir.
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No momento da prisão, Jonas afirmou que a briga teria começado por causa de um óculos, mas a versão foi descartada pelos investigadores. A audiência de custódia foi realizada nesta quarta-feira (15), e a prisão preventiva foi mantida.
Durante a audiência, o promotor Danni Sales demonstrou indignação com a brutalidade do crime e reforçou a necessidade da prisão preventiva. A acusação considera o caso como feminicídio, com agravantes de crueldade e motivo torpe.
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Uma testemunha relatou já ter presenciado um episódio violento entre Jonas e Nádia durante uma festa. A pessoa chegou a alertar a vítima sobre o comportamento agressivo do namorado.
Jonas tem antecedentes criminais por violência contra mulheres. Em 2021, a mesma delegada que investiga o feminicídio atendeu outro caso envolvendo o homem, no qual uma ex-namorada ficou em estado grave após ser espancada e precisou passar por cirurgia.