IGP-M, indicador da 'inflação do aluguel', cai 0,47% em março, diz FGV
A deflação no acumulado no ano chega a -0,91% e, em 12 meses, está em -4,26%
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), conhecido como 'inflação do aluguel', teve queda de 0,47% em março, divulgou nesta quarta-feira (27) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi a segunda deflação mensal seguida, após a queda de 0,52% de fevereiro. A deflação no acumulado no ano chega a -0,91% e, em 12 meses, está em -4,26%.
O índice calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O que é IGP-M e como ele afeta seu bolso?
O índice é conhecido como “inflação do aluguel” porque serve para atualizar os preços dessa modalidade de gastos das famílias e das empresas. No entanto, o indicador não se resume a isso.
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Como o IPCA, é um termômetro dos preços de toda a economia real, além de impactar os investimentos. Ele serve para medir a inflação do país, ou seja, a oscilação de preços de produtos e serviços. Ele é mais usado em algumas situações específicas, principalmente para corrigir preços nos valores de contratos de aluguel e de energia elétrica.
O que é deflação?
Diferente da inflação, a deflação representa o processo contrário. Ela significa uma queda generalizada e constante dos preços dos produtos e serviços. Ela é é utilizada como termômetro para a economia, medindo a saúde econômica do país.
O Banco Central do Brasil (BC) diz que a deflação persistente, assim como a inflação descontrolada, é indesejável, pois “ao contrário do que possa parecer, preços em queda podem ser prejudiciais para o bom funcionamento da economia”, diz a autarquia.
Assim como a inflação, a deflação também é controlada pelas medidas tomadas pelo Banco Central.