Sabino diz que saiu do Turismo para 'garantir governabilidade', e fará campanha ao Senado
Ministro do Turismo disse qualquer oponente de Lula nas eleições de 2026 vai sofrer derrota já no primeiro turno

Gabriela Vieira
Celso Sabino, exonerado do Ministério do Turismo oficialmente nesta quarta-feira (17), afirmou que deixa o cargo por uma decisão do governo Lula (PT) em busca de "garantir a governabilidade". De olho na vaga ao Senado em 2026, o paraense volta agora à Câmara dos Deputados, atendendo a um "chamado" do presidente.
“Entre os esforços do governo para melhorar a relação com o Congresso Nacional e a garantia da governabilidade, faz parte a participação do governo pelos partidos. Houve realmente essa demanda do União Brasil para indicar o ministro para o Ministério do Turismo. Eu, particularmente, compreendo perfeitamente e agradeço muito ao presidente Lula”, disse Sabino.
Expulso do União Brasil após o partido decidir romper com o governo, Sabino deixa o cargo em meio a uma reorganização política que envolve tanto a Esplanada quanto o cenário eleitoral de 2026.
A expulsão, no entanto, ocorreu após decisão de Sabino permanecer no cargo, para conduzir temas como a COP30, intensificando o desgaste com sua legenda e acelerando sua saída do governo. "Imagino que o partido deva ter suas razões para ter tomado essas decisões", acrescentou.
Sabino afirmou que já tinha conversado sobre sua saída do ministério do Turismo com Lula. Ao ser questionado sobre qual partido seguirá para concorrer ao Senado em 2026, ele disse que "todas as possibilidades estão na mesa", mas já descartou o Partido Liberal (PL).
Ele deixou claro que existem requisitos para ingressar em um novo partido: a sigla tem que “defender o progressismo, desenvolvimento, a democracia e projetos estruturantes para o Pará".
Cadeira no Turismo
Em coletiva com jornalistas, Celso Sabino confirmou que em seu lugar assume o filho do deputado federal Damião Feliciano (União-PB), Gustavo Damião, ex-secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba. "É um jovem muito competente também, capaz", defendeu.
Com as mudanças no cargo, Sabino acredita que o partido está tentando voltar para a base do governo. Ele também acrescentou que em 2026, qualquer que seja o oponente de Lula, vai sofrer uma derrota no primeiro turno.








