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Ucrânia

Scholz chama de "cínica" preocupação de Putin com morte de civis no Oriente Médio

Chanceler alemão ironizou declaração por exército russo continuar em guerra com a Ucrânia

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Reprodução/Flickr
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O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, criticou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, por expressar preocupação com o alto número de mortos na guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas. Em publicação nesta 5ª feira (19.out), Scholz classificou a fala de Putin como cínica, uma vez que o exército russo continua em guerra com a Ucrânia.

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"Fico mais do que furioso ao ouvir o presidente russo alertar repetidamente que pode haver vítimas civis de um conflito armado. Não fica mais cínico do que isso", escreveu o chanceler alemão.

A declaração faz referência à fala de Putin, que, na 2ª feira (16.out), expressou "preocupação extrema" com a grande escalada das hostilidades entre Israel e Hamas, bem como com o "aumento catastrófico" do número de vítimas civis na Faixa de Gaza. O líder russo afirmou ainda temer que o conflito resulte em uma guerra regional no Oriente Médio.

A preocupação de Putin chegou à mesa do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), que, no mesmo dia, analisou a resolução proposta pela Rússia sobre o conflito. O texto, no entanto, não recebeu votos o suficiente, além de ter sido vetado pelos Estados Unidos, sobretudo por não condenar diretamente o Hamas pelo ataque em Israel.

Guerra na Ucrânia

A invasão russa na Ucrânia chegou ao 603º dia, com mudanças lentas. As tropas ucranianas continuam com a contra-ofensiva para recuperar os territórios ocupados, sobretudo no nordeste, enquanto as forças russas seguem lançando bombardeios em áreas residenciais. Na 4ª feira (18.out), um ataque em Kharkiv deixou ao menos sete civis mortos.

COI suspende Comitê Olímpico Russo por violar integridade territorial na Ucrânia

Os Estados Unidos voltaram a afirmar apoio à Ucrânia e o envio de novos pacotes militares, incluindo mísseis. A ação revoltou parlamentares russos, que aprovaram mais uma leitura do projeto que revoga a ratificação por Moscou do tratado de proibição total de testes nucleares. O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia condenou as medidas tomadas e instou a comunidade internacional a responder às "provocações" russas.

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