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Homem mais rico da Coreia, executivo da Samsung pode pegar 5 anos de prisão por fraude

Acusação vem a partir de uma negociação de fusão de subsidiárias da empresa coreana em 2015; outros 13 ex-executivos também respondem a processo

Imagem da noticia Homem mais rico da Coreia, executivo da Samsung pode pegar 5 anos de prisão por fraude
Em abril Lee, CEO da Samsung Electronics (sede, em Seul, foto ao lado) foi apontado como o homem mais rico da Coreia do Sul | Divulgação/Wikimedia Commons
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O presidente-executivo (CEO) da Samsung Electronics, Jay Y. Lee, é acusado pela justiça da Coreia do Sul de fraude em negociações de fusão e, caso seja culpado, pode pegar até cinco anos de prisão, além de pagar uma multa de 500 milhões de wons, ou cerca de R$ 2,06 milhões na cotação atual.

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Lee faz parte da terceira geração do Grupo Samsung e se tornou o homem mais rico da Coreia do Sul após a morte de seu pai, Lee Kun-hee. A revista Forbes confirmou esse ranking em abril. A Samsung Electronics é a maior fabricante de chips de memória do mundo.

A acusação contra Lee consiste na forma como foi conduzida uma negociação de fusão entre subsidiárias da Samsung em 2015 — Cheil Industries e Samsung C&T.

O executivo teria inflado os valores das ações, e os promotores sul-coreanos também alegam que Lee teria defendido a união das empresas para assumir o controle total da companhia.

Em fevereiro, Lee obteve um adiamento em sua luta judicial no Tribunal Distrital Central de Seul, que o absolveu dessas acusações. Agora, os promotores pediram uma revisão do caso.

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Além de Lee, outros 13 ex-executivos da Samsung também respondem pela acusação.

Prisão e processo duram mais de 4 anos

O processo já tramita nos tribunais sul-coreanos desde 2020 e, na época, a acusação pediu a mesma pena: multa de 500 milhões de wons e prisão de 5 anos para o presidente-executivo da Samsung Electronics.

O grupo foi absolvido no ano passado, e agora a promotoria apelou sob a justificativa de que a fusão teria beneficiado Lee, além de manter a narrativa de que ele teria aumentado os valores das ações da empresa para finalizar a união.

A promotoria também defende que o executivo "prejudicou a base do mercado de capitais para a sucessão do grupo" e ressaltou que "a decisão nesse caso servirá como ponto de referência para a reestruturação de empresas chaebol (grandes empresas controladas por uma família) e para a contabilidade no futuro".

Em 2021, Lee chegou a cumprir prisão em liberdade condicional por 207 dias, após uma acusação de suborno e peculato que envolveu o então presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye. Contudo, em 2022, ele recebeu um perdão presidencial e se livrou da condenação.

Entre janeiro e fevereiro de 2025, a justiça da Coreia do Sul deve tomar uma nova decisão sobre o caso, definindo o futuro de Lee.

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