Nova Zelândia se une à Ocidente e proíbe TikTok em celulares de parlamentares
Medida visa garantir segurança de dados em meio à suspeita de espionagem
Camila Stucaluc
O governo da Nova Zelândia proibiu, nesta 6ª feira (17.mar), a instalação do aplicativo TikTok em todos os celulares dos parlamentares. Segundo o chefe-executivo dos Serviços Parlamentares, Rafael Gonzalez-Montero, a decisão, que deve entrar em vigor até 31 de março, tem como objetivo garantir a segurança do Estado.
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"A decisão foi tomada com base na análise de nossos próprios especialistas e após a discussão com nossos colegas em todo o governo e internacionalmente. Seguindo o conselho de especialistas em segurança cibernética, informamos aos funcionários que o TikTok será removido dos dispositivos com acesso à rede parlamentar", disse.
Com a medida, a Nova Zelândia junta-se aos governos dos Estados Unidos, Canadá, Comissão Europeia e Reino Unido, que também implementaram a proibição. Isso porque, segundo as autoridades, há suspeitas de que o aplicativo esteja sendo usado para espionagem e coleta indevida de dados pelo Partido Comunista Chinês.
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Além da proibição, Washington vem pressionando o TikTok a depor no Congresso. Um relatório obtido pelo The Wall Street Journal aponta ainda que, agora, o governo está exigindo que a ByteDance, dona do aplicativo, venda a rede social de vídeos.