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Plataforma de videoconferências Zoom demite 1,3 mil pessoas

Empresa assumiu erros ao fazer contratações durante a pandemia; salários dos executivos serão reduzidos

Plataforma de videoconferências Zoom demite 1,3 mil pessoas
Tela da videoconferencia zoom
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A plataforma de videoconferências Zoom, anunciou na 3ªfeira (7.fev), a demissão de mais de 1.300 pessoas, representando 15% da empresa. A mensagem foi publicada no blog da empresa e assinada pelo CEO Eric Yuan.

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"Tomamos a decisão difícil, mas necessária, de reduzir nossa equipe em aproximadamente 15% e dizer adeus a cerca de 1.300 colegas talentosos e trabalhadores", explica. 

A Zoom atribuiu os cortes por causa do crescimento acelerado durante a pandemia de covid-19, quando anunciou que cresceu mais de 3 vezes o número de funcionários contratados em menos de 2 anos. E o CEO da companhia disse em nota que a empresa precisava se adaptar ao que acontece na economia e seus efeitos.

"Mas a incerteza da economia global e seus efeitos sobre nossos clientes significam que precisamos dar uma olhada ? ainda que importante ? para dentro de nós mesmos para nos redefinirmos para que possamos enfrentar o ambiente econômico, atender nossos clientes e alcançar a visão de longo prazo da Zoom", relata.

A empresa que observou recorde de acessos e crescimento acelerado durante a pandemia da covid-19, quando as pessoas foram forçadas a trabalhar em casa e recorreram a plataforma para trabalhar e fazer contato com outras pessoas e familiares. Agora, encara o cenário de pós-pandemia, além da questão do cenário do mercado que impactam diretamente o negócio da Zoom.

"Trabalhamos incansavelmente e melhoramos o Zoom para nossos clientes e usuários. Mas também cometemos erros", disse Yuan no blog. "Não levamos tanto tempo quanto deveríamos para analisar minuciosamente nossas equipes ou avaliar se estávamos crescendo de forma sustentável, em direção às maiores prioridades." 

Os demitidos vão receber uma indenização de 16 semanas de salário, além de plano de saúde e outros benefícios. O próprio CEO da Zoom afirmou que vai reduzir seu próprio salário, de outros diretores, além de abrir mão do bônus corporativo.

"Como CEO e fundador da Zoom, sou responsável por esses erros e pelas ações que tomamos hoje ? e quero mostrar responsabilidade não apenas em palavras, mas em minhas próprias ações. Para esse fim, estou reduzindo meu salário para o próximo ano fiscal em 98% e renunciando ao meu bônus corporativo". 

Ainda na publicação, Yuan anunciou a redução dos salários dos executivos da empresa em 20% além da perda do bônus. 

"Os membros da minha equipe de liderança executiva reduzirão seus salários-base em 20% no próximo ano fiscal, além de perderem seus bônus corporativos". 


Demissões em tecnologia 

Incertezas sobre a economia global e perda de valor de mercado são alguns dos fatores do fechamento de vagas de trabalho | Unsplash

Além da Zoom, outras empresas, gigantes do setor, vem anunciando cortes nas vagas de trabalho, como a Meta, que anunciou mais de 11 mil demissões, já a Alphabet (Google), vai demitir 12 mil funcionários, a Amazon que deve fechar 18 mil vagas de trabalho, o Twitter eliminou mais de 7 mil vagas de trabalho, a Dell que encerrou mais de 6 mil contratos de trabalho e entre outras.

As justificativas vão da perda de valor no mercado, corte de custos e inseguranças da economia global para este ano. 

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