Discussão sobre privacidade de dados no Brasil ainda engatinha
Vazamentos de dados por empresas e órgãos públicos são um desafio difícil de ser combatido no país
Armindo Ferreira
O final do mês de janeiro é marcado pela "comemoração" do "Dia Internacional da Proteção de Dados", mas falando especificamente do Brasil, temos realmente pouco a comemorar. Basta uma pesquisa simples no Google para descobrir dezenas de vazamentos de dados de usuários, inclusive de órgãos públicos. Essas informações acabam sendo comercializadas por criminosos digitais para realização de golpes.
Eu mesmo ano passado tive uma tentativa de clonagem do chip do meu celular em que os bandidos possuíam todas as minhas informações para realizar a troca. Dá uma sensação de impotência muito grande passar por esse tipo de situação.
A publicação em 2018 da Lei Geral de Proteção de Dados era uma promessa para deixar os usuários mais protegidos e amparados de forma legal nesses casos, mas sou um pouco pessimista. Foram realizadas, de fato, melhorias e muitas empresas mudaram seus processos internos para garantir maior segurança, porém não vejo que isso seja a maioria ou sinto as pessoas mais protegidas nesse quesito. É preciso maior conscientização da população sobre esses direitos.
Mas enquanto isso dá para tomarmos alguns cuidados pessoais para garantir uma maior segurança:
- Use senhas fortes e únicas para cada conta (acrescente letras maiúsculas, minúsculas e símbolos)
- Mantenha seus aplicativos atualizados.
- Não clique em links desconhecidos ou suspeitos.
- Use um antivírus.
- Configure autenticação em dois fatores nas redes sociais.
Grupos maiores no Whatsapp
Agora é possível criar grupos com até 5 mil pessoas no Whatsapp e ainda dividir em subgrupos. Para usar é só clicar no ícone destacado na imagem abaixo e seguir as orientações na tela: