LinkedIn é a marca mais imitada para golpes de pishing, diz relatório
Golpistas enviam emails com links maliciosos para invadir computadores e roubar dados de vítimas
De acordo com o relatório Pishing de Marca, elaborado pela Check Point Research, no primeiro trimestre de 2022, o Linkedin tormou-se a rede social mais imitada pelos criminosos, ou seja, que se passam por elas para dar golpes em suas vítimas. O relatório tem o objetivo de trazer informações sobre as marcas mais copiadas pelos criminosos para ser utilizadas em crimes.
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A rede social profissional da Microsoft, o LinkedIn, alcançou o topo da lista pela primeria vez. Segundo o documento, 52% das tentativas de pishing no período foi nesta rede social. Com isso, foi apontado um aumento de 44% em relação ao trimestre anterior.
Em segundo lugar, fica a empresa alemã de logística DHL, com 14% das tentativas de golpes. Curiosamente, em 2021, o ranking estava invertido entre as duas primerias posições, com o LinkedIn em 2ºlugar com 8% das ameaças. O Google vem logo em seguida, com 8%.
Os criminosos usavam o LinkedIn oferecendo trabalho, enviavam um link malicioso por email com a 'oportunidade' e, então, quando o usuário clicava neste link, permitia aos golpistas invadir os computadores e roubar seus dados ou infectar o sistema da máquina. Outra forma de golpe que era aplicado era a criação de um formulário falso onde os usuários colocavam suas informações para tentar um emprego, que era falso.
O phishing é uma ameaça à segurança cibernética. Essa prática é feita por fraudadores que entendem de computação para tentar obter dados de informações pessoais ou financeiras para obter vantagens.
A técnica golpista identifica vulnerabilidades no sistema para poder fazer a invasão. Uma das formas mais realizadas para enganar o usuário é a criação de domínios semelhantes -- criando uma URL semelhante ao site oficial --, levando o usuário a sites piratas que fazem a invasão do computador da vítima para o roubo de informações. Sites de lojas virtuais, bancos e instituições financeiras são algumas das páginas mais imitadas.
Além disso, o envio de emails com características parecidas com o site oficial, clonando elementos da página, são criados para enganar os usuários mais distraídos. Com isso, confundindo o usuário, que se torna fácil vítima de roubo de dados.
Os sites mais imitados pelos criminosos:
- LinkedIn (52%)
- DHL (14%)
- Google (7%)
- Microsoft (6%)
- FedEx (6%)
- WhatsApp (4%)
- Amazon (2%)
- Maersk (1%)
- AliExpress (0.8%)
- Apple (0.8%)