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Operação da PF que mira Bolsonaro e seus aliados é resultado de delação de Mauro Cid

Ex-braço direito de Bolsonaro firmou acordo e delação premiada que foi homologado pelo ministro Alexandre de Moraes

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Mauro Cid (Geraldo Magela/Agência Senado)
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A Operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal, para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, teve como base a delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid.

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Em setembro de 2023, o tenente-coronel do Exército recebeu liberdade provisória, com o uso de tornozeleira eletrônica, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes homologar seu acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

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Braço direito do ex-presidente, Cid está envolvido em uma série de irregularidades apuradas pela PF. O ex-ajudante de ordens é investigado por envolvimento no suposto esquema de venda ilegal de joias recebidas por Bolsonaro do governo da Arábia Saudita. O nome de Cid também aparece nas investigações como parte da organização dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Ele também é apontado como um dos responsáveis pela inserção de dados falsos sobre vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde.

O tenente-coronel do Exército era considerado um nome promissor dentro da corporação. Segundo fontes ouvidas pelo SBT News, Mauro Cid tem um bom currículo e comportamento exemplar, o que poderia garantir uma promoção ao posto de coronel.

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