Bolsonaro fala sobre ex-ajudante Mauro Cid: "Cada um siga sua vida"
No Senado, ex-presidente repudiou 8/1, disse que eleições estão superadas e amenizou oposição no Congresso
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou comentar a respeito do depoimento prestado à Polícia Federal pelo seu ex-ajudante, o tenente-coronel Mauro Cid, mas defendeu que "cada um siga a sua vida". A declaração foi dada no Senado, após ele visitar o gabinete do filho, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), nesta 5ª feira (18.mai).
Entre as declarações, Bolsonaro amenizou uma "oposição ferrenha" ao governo Lula no Congresso, e disse que a bancada do Partido Liberal (PL) está disposta a conversar em propostas para não prejudicar ações para o país: "Apesar de não simpatizarmos o governo no passado queremos colaborar para que o brasil não fracasse".
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O comentário veio um dia após parte do partido ter apoiado a proposta de urgência para novas regras fiscais, votada ontem na Câmara. Dos 99 deputados na Casa, 29 foram favoráveis à proposta do governo.
Bolsonaro também criticou os atos de 8 de janeiro e disse que as eleições de 2022 são uma "página virada". Ele também afirmou que só vai comentar sobre 2026 após as eleições municipais de 2024.