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Síndico sem porte de arma ameaça homem que confundiu apartamentos

Rapaz visitava amiga e tocou campainha errada, sendo ameaçado. Caso foi registrado no Rio de Janeiro

Imagem da noticia Síndico sem porte de arma ameaça homem que confundiu apartamentos
Homem branco com arma em punho, apontando para outro homem branco, com as mãos para o alto, em hall de andar de prédio
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Um homem que foi visitar uma amiga em um apartamento de um prédio no Humaitá, zona sul do Rio de Janeiro, foi ameaçado pelo síndico do edifício com uma arma. O rapaz se confundiu e tocou a campainha do imóvel do administrador do condomínio. 

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Imagens de câmeras de monitoramento registraram a movimentação do homem, desde a chegada até o corredor onde a situação ocorreu. O rapaz tocou uma das campainhas e, na sequência, um homem armado sai e rende ele, que joga as chaves e outros pertences no chão, levando as mãos à cabeça.  

O síndico do prédio, identificado Pedro Paulo Rodrigues Guerra, apontou um revólver calibre 38 para a vítima por vários minutos. Antes, o rapaz desceu para colocar o carro na garagem e, ao retornar, tocou em vários apartamentos após esquecer o número da unidade onde a amiga mora. 

Arma de síndico comprada em 1986 tem registro vencido

O caso foi parar na delegacia. Pedro Paulo afirmou que, naquele momento, precisava se defender, a casa e a família, e não sabia se tratar de um visitante. Em nota, o autor da ameaça questionou a divulgação do fato pela imprensa. 

O síndico foi acusado de constrangimento ilegal e a arma, comprada em 1986, está com registro vencido e Pedro Paulo não tem porte. A defesa da vítima afirmou que a polícia vai investigar o motivo de o autor da ameaça não ter sido entregue na campanha do desarmamento, realizada em 2000. 

Uma audiência de conciliação foi marcada e, além dos danos morais, o síndico pode ser preso pela atitude. 

A defesa do rapaz ameaçado afirma que sofre, até hoje, pelos danos psicológicos após o trauma de ser ameaçado com arma de fogo. Já a defesa do síndico nega qualquer tentativa de intimidação, mas havia forte desconfiança de que o visitante seria um possível criminoso. Essa impressão também foi relatada por outros moradores, que prestaram depoimento.  

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