Traficantes roubam armas de Agentes da Força Nacional que entraram por engano no Complexo do Chapadão

Agentes da Força Nacional que atuam na segurança do Rio de Janeiro, tiveram as armas roubadas por traficantes nesta 3ª feira (28.nov), após entrarem por engano em um dos acessos do complexo do Chapadão, na zona norte do Rio.   

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Os militares dos estados do Acre e Alagoas, estavam em uma viatura descaracterizada e após abastecer o veículo para retornar à base, seguiram a orientação de um aplicativo de trânsito que os levou para a Estrada do Camboara, Complexo da Chapadão. 

Eles foram identificados pelos criminosos, tiveram as armas, duas pistolas Beretta calibre 9 milímetros e quatro carregadores roubados. Os agentes foram liberados em seguida e contaram com a ajuda de agentes da PRF.

+ Avião, 473 imóveis, 10 barcos e 40 veículos: PF bloqueia R$ 400 milhões em bens de grupo criminoso

Após o crime, Policiais Militares do Segundo Comando de Policiamento de Área (2º CPA), com o apoio do GAT (Grupo de Ações Táticas) e equipes do serviço reservado da PM, realizaram uma operação para recuperar o armamento. 

Armas foram recuperadas

As duas pistolas e os quatro carregadores dos agentes foram recuperados no fim da tarde por policiais militares e apresentados na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque). Ninguém foi preso até o momento. 

Por que a Força Nacional está no Rio? 

Em outubro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, autorizou a atuação da Força Nacional na capital carioca para identificar líderes de facções criminosas e combater o crime organizado. A parceria ocorre em meio aos sucessivos quadros de crise na segurança pública do Rio. 

A expectativa é que a cooperação resulte na apreensão de armas, bem como na prisão de líderes de facções criminosas. Após o pedido do governador Cláudio Castro (PL), Dino prorrogou a atuação dos agentes até 31 de janeiro de 2024. 
 

+ Homem é preso suspeito de matar e estuprar mãe e três filhas em MT

+ Operação da PF mira médicos que batiam ponto e não iam ao trabalho em hospital no RS