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Pai invade sala e agride professor acusado de assediar adolescente; veja

Segundo a jovem, o educador a importunou sexualmente na escola

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Pai agride professor após filha ser assediada
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Um pai invadiu a sala de aula e espancou o professor de matemática da filha, de 14 anos, depois que ela revelou ter sido importunada sexualmente pelo educador em uma escola pública de Cosmópolis, no interior de São Paulo. 

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Nos áudios enviados ao pai, a garota diz: "Ele pegou e falou assim: se eu não fosse casado, eu 'coisaria' com você. Aí, eu fingi que não tinha ouvido. aí, ele pegou e falou de novo". Segundo a adolescente, o professor mostrou uma foto com um efeito em que ele aparecia como se fosse mulher e disse: "Olha como eu fico lindo. Você me pegaria se eu fosse assim?".

A aluna ainda disse que não foi a única vítima do assédio: "Eu presenciei várias vezes ele passando a mão na cintura da minha melhor amiga. Ele ficou assim passando a mão na perna da minha colega de classe.Ele passava a mão nas meninas, ele bateu na bunda de uma menina da minha escola com um caderno".

Em vídeo gravado por uma aluna, o pai aparece agarrado ao professor que está com a cabeça abaixada para se proteger, enquanto um colega tenta conter as agressões. Em seguida, ele derruba o colega e dá uma sequência de socos na cabeça e no abdômen da vítima. Depois, vêm as joelhadas. Deseperadas, professoras tentam acabar com a violência.

Em outro vídeo, o professor Alessandro Emiliano de Araújo, de 45 anos, aparece com vários ferimentos nos braços e na cabeça. O colega dele, Claudio Milke, de 49, não se feriu. O pai vai responder pelo crime de lesão corporal.

"A minha esposa me ligou deseperada também dizendo que a minha filha estava com problema na escola. Quando eu cheguei na sala a atitude de pai veio à flor da pele e vias de fato. É lógico que foi uma atitude errada da minha parte de agredir", afirmou o pai.

A Secretaria Estadual da Educação informou que repudia qualquer forma de assédio e agressão dentro do ambiente escolar, que vai apurar o caso e dará assistência psicológica à aluna. o professor negou todas as acusações e pediu licença da escola por sete dias. Ele ainda não prestou depoimento.

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