São Paulo ultrapassa 900 mil casos prováveis de dengue em 2024
Número de óbitos confirmados pela doença chega a 353; veja como se proteger
O estado de São Paulo ultrapassou a marca de 900 mil casos prováveis de dengue em 2024. Segundo dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde, até a madrugada desta terça-feira (23), foram contabilizados 900.429 infecções prováveis da doença no estado, sendo 190 mil apenas na última semana.
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Em relação aos óbitos confirmados, o número chega a 353, enquanto outras 677 mortes estão sob investigação – isto é, para ver se há relação com a dengue. A letalidade em casos prováveis está em 0,04, parâmetro que cresce para 4,12 em casos graves. O coeficiente de incidência, para cada 100 mil habitantes, é de 2.027,1.
Assim como outros 16 estados, São Paulo já iniciou a vacinação contra a dengue, destinando as primeiras aplicações a crianças entre 10 e 14 anos. Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação temporária do público-alvo, contemplando também pessoas entre seis a 16 anos. O objetivo é evitar o vencimento das doses.
O que é a dengue?
A dengue é uma doença febril causada pelo vírus dengue (DENV), que é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A doença costuma ter uma prevalência maior durante o verão – quando há mais períodos de chuva –, já que a água parada em galões e tonéis, por exemplo, auxilia no aumento de criadouros do mosquito.
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Os principais sintomas da dengue são febre acima de 38°C, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A doença pode progredir para formas graves, associadas ao extravasamento de plasma, hemorragias ou comprometimento de órgãos, que podem evoluir para o óbito.
Como se proteger?
- Substitua a água dos pratos dos vasos de planta por areia;
- Deixe a caixa d'água tampada;
- Mantenha as piscinas limpas;
- Remova do ambiente todo material que possa acumular água, como pneus e garrafas;
- Desobstrua calhas, lajes e ralos;
- Lave as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova e jogar as larvas na terra ou no chão seco;
- Guarde baldes e garrafas com a boca virada para baixo;
- Use de telas nas janelas em áreas de reconhecida transmissão;
- Use repelente.
Existe tratamento?
Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento da doença é baseado principalmente na reposição de líquidos adequada. Dessa forma, conforme orientação médica, em casa deve-se realizar:
- Repouso;
- Ingestão de líquidos;
- Não se automedicar e procurar imediatamente o serviço de urgência se houver sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme;
- Retorno para reavaliação clínica de acordo com orientação médica.