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Saúde

Dermatite no inverno: como proteger a pele do frio e da baixa umidade?

Climas extremos têm impacto significativo nas barreiras naturais de proteção da pele; entenda motivo

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Como sua pele pode ser afetada pelo frio? | Freepik
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Os climas extremos têm impacto significativo nas barreiras naturais de proteção da pele. No inverno, o ar frio, seco e com baixa umidade ambiental compromete essa barreira, favorecendo o ressecamento e agravando condições como dermatite atópica, psoríase e rosácea.

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Doenças que costumam piorar com o frio

Entre as doenças dermatológicas que apresentam piora nos meses mais frios estão:

  • Dermatite atópica;
  • Dermatite de contato;
  • Dermatite seborreica;
  • Psoríase;
  • Ictiose;
  • Rosácea.

Os banhos quentes são grandes vilões nessa época do ano. A água muito quente remove o manto lipídico que protege naturalmente a pele, deixando-a mais exposta e vulnerável à perda de água. Esse ressecamento causa descamação, coceira e pode agravar ainda mais quadros de dermatite e psoríase. Além disso, o calor excessivo pode desequilibrar a flora natural da pele, facilitando a proliferação de microrganismos patogênicos.

Cuidados essenciais com a pele no inverno

Para preservar a saúde da pele durante o inverno, é fundamental adotar medidas simples no dia a dia:

  • Usar água morna nos banhos;
  • Reduzir o tempo de exposição ao chuveiro;
  • Evitar sabonetes agressivos; se possível, usá-los apenas em áreas de dobras e regiões íntimas;
  • Utilizar umidificadores de ambiente;
  • Aplicar hidratantes específicos que ajudem a repor a barreira lipídica e a manter a hidratação natural da pele;

Hidratantes mais indicados para a estação

Durante o inverno, alguns tipos de hidratantes são especialmente benéficos:

  • Umectantes: atraem água para a pele
  • Emolientes: suavizam e melhoram a textura da pele
  • Oclusivos: formam uma barreira para evitar a perda de água
  • Reparadores da barreira: simulam a proteção cutânea natural

Em casos leves, a hidratação adequada e os cuidados diários costumam ser suficientes para controlar os sintomas. No entanto, quando há piora progressiva, sinais de infecção ou prejuízo à qualidade de vida, é fundamental buscar avaliação médica especializada.

* Vivian Bassi Guerreiro é dermatologista credenciada pelo CRM 94621

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