Dengue na gravidez pode ser até 4 vezes mais letal, alertam especialistas
Recomendação é que gestantes fiquem em observação independentemente da gravidade dos sintomas
Em meio ao rápido aumento de casos de dengue no Brasil, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (Sogesp) chamou a atenção para gestantes. Isso porque o grupo corre um risco quatro vezes maior de morrer pela doença, sobretudo se a infecção acontecer no terceiro trimestre gestacional. O mesmo é estimado para o feto.
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Com isso, a Sogesp recomenda que gestantes diagnosticadas com dengue fiquem em observação médica, independentemente da gravidade dos sintomas. A internação deve ser acompanhada de hidratação via oral e controle dos sinais vitais. Exames adicionais também devem ser realizados para descartar outras doenças, como influenza e malária.
“A maioria dos casos é assintomática ou evolui com sintomas leves, mas a dengue se caracteriza por ser doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, que pode evoluir para quadros graves. Apesar da maioria dos casos ser de fácil manejo clínico, se o diagnóstico e as condutas não forem precoces e precisos, os quadros graves podem evoluir para óbito”, alertou a Sogesp.
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A associação reforçou ainda que a vacina contra dengue, aplicada no Sistema Único de Saúde (SUS), não é indicada para as gestantes ou nutrizes (pessoas que estão amamentando), uma vez que o imunizante é feito com vírus vivo inativado. O mesmo é aconselhado para pessoas com alergia a outras vacinas e imunossuprimidos.