Brasil ultrapassa 1.000 casos de Mpox em 2024
Ministério da Saúde registrou 1.015 infecções da doença; homens entre 18 e 39 anos são os mais atingidos
O Brasil ultrapassou a marca de mil casos confirmados ou prováveis de Mpox (antiga varíola dos macacos) em 2024. Segundo boletim de monitoramento do Ministério da Saúde, divulgado na noite de terça-feira (10), foram contabilizados mais 70 infecções na última semana, totalizando 1.015 casos da doença no país.
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Atualmente, a região Sudeste é a mais afetada pela doença, concentrando 821 casos (80,9% do total de infecções no país). Segundo a pasta, tal número é liderado pelo estado de São Paulo, que contabiliza 533 casos (52,5%), seguido do Rio de Janeiro (224– 22,1%), de Minas Gerais (56 – 5,5%) e da Bahia (40 – 3,9%).
Assim como relatado nos boletins anteriores, o perfil dos casos confirmados e prováveis é de pessoas do sexo masculino na faixa etária de 18 a 39 anos (718). Por enquanto, não foram registrados óbitos da doença este ano, apenas 71 hospitalizações e cinco internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A Mpox voltou a ser classificada como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto. A decisão levou em conta o alto número de casos confirmados em mais de 12 países e a disseminação de uma nova forma do vírus.
O que é a Mpox?
A Mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV). Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato próximo com pessoas infectadas, sobretudo por vias sexuais. O intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação dos sintomas varia entre três e 16 dias.
Inicialmente, os sintomas da doença incluem febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Após três dias, o paciente pode começar a desenvolver erupções cutâneas.
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De acordo com a OMS, o principal meio de prevenção é evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. No caso da necessidade de contato, como profissionais da saúde, deve-se utilizar luvas, máscaras e óculos de proteção. Também é recomendado que os infectados não compartilhem itens como toalhas, roupas e lençóis.