Saúde

Australiano vive 100 dias com coração artificial de titânio em teste inovador

O paciente de 40 anos sofria de insuficiência cardíaca grave e ficou com o dispositivo até encontrar um doador compatível

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Um australiano viveu por 100 dias com um coração artificial de titânio enquanto aguardava um transplante, tornando-se a pessoa com o maior tempo registrado utilizando essa tecnologia.

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O paciente, um homem de 40 anos que optou por não se identificar, recebeu o implante durante uma cirurgia realizada no Hospital St. Vincent, em Sydney, na Austrália, em novembro do ano passado. Em fevereiro, ele se tornou o primeiro paciente a deixar o hospital com o dispositivo, que manteve seu corpo funcionando até que um coração doado estivesse disponível, no início deste mês.

Segundo um comunicado divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Hospital St. Vincent, pela Universidade Monash, de Melbourne, e pela empresa BiVACOR — responsável pelo dispositivo —, o homem, que sofria de insuficiência cardíaca grave, está “se recuperando bem”.

A capacidade do coração artificial de sustentar a vida por um período tão longo é vista como um avanço promissor no tratamento da insuficiência cardíaca. A tecnologia, no entanto, ainda está em fase de testes e não foi aprovada para uso generalizado.

Como funciona o dispositivo

Coração artificial de titânio
Coração artificial de titânio

O Coração Artificial Total (TAH) BiVACOR combina tecnologias de bomba centrífuga rotativa e levitação magnética (MAGLEV) para criar uma bomba sanguínea biventricular, que impulsiona o sangue para as circulações sistêmica (corpo) e pulmonar (pulmões), substituindo ambos os ventrículos de um coração em falha.

A tecnologia reduz o desgaste mecânico e aumenta a durabilidade do equipamento, que pode substitui ambos os ventrículos do coração e bombeia sangue para o corpo e para os pulmões, desempenhando integralmente a função do órgão natural.

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