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Saúde

Vacina do Butantan contra chikungunya evita doença por pelo menos seis meses

Pesquisa é dividida entre instituto brasileiro e empresa franco-austríaca

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Vacina (Robson Valverde/SES-SC)
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A vacina contra chikungunya produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa de biotecnologia franco-austríaca Valneva promete imunidade de pelo seis meses, segundo estudo sobre a eficácia do imunizante publicado na revista científica The Lancet.

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A manutenção da produção de anticorpos durante esse período atingiu 96,3% dos voluntários avaliados.

Ainda de acordo com a pesquisa, uma única aplicação da vacina produziu níveis de anticorpos neutralizantes que protegem contra a doença em 99% dos participantes dos testes.

Além disso, testes mostraram que o imunizante é seguro e causa reações adversas mínimas. Entre janeiro e 7 de junho, foram diagnosticados 118.448 casos da doença no Brasil e registradas 45 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde.

Em 2022, foram 175.956 diagnósticos, mais do que o dobro do ano anterior: 2021 registrou 84.729 casos.

O Butantan espera ter a vacina em breve para uso pela população. "A gente espera estar pronto para submeter esse dado pra Anvisa, pra pedir o registro dessa vacina no ano que vem. Com a aprovação da Anvisa, a gente espera que ela já esteja no mercado", disse Fernanda Boulos, diretora médica do instituto.

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