Expectativa de vida do brasileiro pode cair até dois anos
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, será a primeira queda desse indicador registrada no país em 80 anos
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A expectativa de vida do brasileiro deve cair de um a dois anos por conta da pandemia do novo coronavírus. Pelo menos é o que indicam os especialistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Será a primeira queda desse indicador registrada no país desde 1940, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo os especialistas, essa estimativa vai depender da capacidade do governo de vacinar a população em 2021, podendo reduzir drasticamente o número de mortes por Covid-19.
Até o momento, o Brasil já registra mais de 190 mil mortes e 7 milhões de contaminados.
Em 1940, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era 45,5 anos. Desde então, com a redução da mortalidade infantil, os avanços na medicina e a imunização da população na prevenção de diversas doenças, o número subiu em 1980 para 62,5 anos e, no ano 2000, a 69,8. Nos últimos 20 anos, os ganhos foram um pouco mais lentos, mas, mesmo assim, nunca se registrou um decréscimo.
Em novembro, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era de 76,6 anos. De acordo com os últimos números divulgados pelo IBGE, essa estimativa poderia ser ainda mais alta se não fosse a violência urbana, que costuma vitimar homens jovens. Tanto que a expectativa de vida das mulheres era de 80,1 anos, contra 73,1 anos dos homens.
Segundo o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, historicamente, a cada três anos, a tendência é que o ser humano ganhe um ano de expectativa de vida ao nascer. "Agora, vamos perder em um ano o que levamos seis anos para conseguir. Ou seja, não só vamos deixar de avançar como vamos também retroceder."
Será a primeira queda desse indicador registrada no país desde 1940, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo os especialistas, essa estimativa vai depender da capacidade do governo de vacinar a população em 2021, podendo reduzir drasticamente o número de mortes por Covid-19.
Até o momento, o Brasil já registra mais de 190 mil mortes e 7 milhões de contaminados.
Em 1940, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era 45,5 anos. Desde então, com a redução da mortalidade infantil, os avanços na medicina e a imunização da população na prevenção de diversas doenças, o número subiu em 1980 para 62,5 anos e, no ano 2000, a 69,8. Nos últimos 20 anos, os ganhos foram um pouco mais lentos, mas, mesmo assim, nunca se registrou um decréscimo.
Em novembro, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era de 76,6 anos. De acordo com os últimos números divulgados pelo IBGE, essa estimativa poderia ser ainda mais alta se não fosse a violência urbana, que costuma vitimar homens jovens. Tanto que a expectativa de vida das mulheres era de 80,1 anos, contra 73,1 anos dos homens.
Segundo o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, historicamente, a cada três anos, a tendência é que o ser humano ganhe um ano de expectativa de vida ao nascer. "Agora, vamos perder em um ano o que levamos seis anos para conseguir. Ou seja, não só vamos deixar de avançar como vamos também retroceder."
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