Mais da metade das crianças não recebeu todas as vacinas neste ano
Aderência da segunda dose das imunizações é ainda mais baixa, segundo o Ministério da Saúde
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Quase metade das crianças brasileiras (51,6%) não recebeu todas as vacinas previstas no calendário de 2020 de acordo com dados, atualizados até a última segunda-feira (07), pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. O ideal, segundo médicos, é que 90% a 95% delas recebessem as doses para garantir proteção contra doenças graves, como meningite, poliomelite, coqueluche e sarampo.
Neste ano, 58,98% das crianças receberam a primeira dose da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. O índice de aplicação da segunda dose é mais baixo ainda, somando 46,66%. Nenhuma das previstas no calendário infantil têm índice acima de 60%.
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Neste ano, 58,98% das crianças receberam a primeira dose da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. O índice de aplicação da segunda dose é mais baixo ainda, somando 46,66%. Nenhuma das previstas no calendário infantil têm índice acima de 60%.
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Uma das consequências da baixa aderência é o alto número de casos de sarampo em 2020: até o início de agosto, o país registrou mais de sete mil casos da doença, sendo que em 2018, a doença estava erradicada.
A queda expressiva na taxa de aplicação no país tem mais de uma explicação: uma delas é a pandemia do novo coronavírus. Segundo médicos, muitos pais deixaram de vacinar os filhos para não saírem de casa durante o período de isolamento. O movimento contra a medicação, que vem ganhando espaço em muitos países, também prejudica a imunização.
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