Saúde
Moléculas derivadas de plantas podem impedir a Covid-19, diz estudo
Pesquisadores cearenses fizeram simulações com o objetivo de encontrar moléculas que interrompessem a capacidade do Sars-CoV-2 entrar nas células humanas
SBT News
• Atualizado em
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Um estudo brasileiro publicado no International Journal of Biological Macromolecules, no mês de julho, aponta que moléculas sintéticas derivadas de proteínas de plantas podem impedir o novo coronavírus de infectar células humanas. O trabalho foi conduzido por cinco pesquisadores cearenses apoiados pela Universidade Federal do Ceará (UFC), a Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) e a Universidade de Fortaleza (Unifor).
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Para chegar à conclusão, eles realizaram simulações por meio do servidor online ClusPro 2.0. A partir de cálculos de probabilidade e utilizando sequência de proteínas das plantas acácia-branca, mamona e erva-estrelada, os pesquisadores desenharam oito moléculas sintéticas no total. O objetivo era fazer com que elas interrompessem a capacidade da principal proteína do novo coronavírus, a Spike glycoprotein, interagir com a proteína ACE2, presente nas células humanas. Isso porque é essa interação que garante a replicação viral e, portanto, a ocorrência da Covid-19.
Todas as moléculas foram combinadas à Spike glycoprotein e, no final, duas surtiram efeito em impedir o Sars-CoV-2 de entrar nas células. A UFC pretende patentear o experimento, e o biólogo Francisco Eilton Lopes, um dos idealizadores, explica que há um país interessado em fazer testes com base na descoberta.
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