Brasileiros lideram entre os que mais deixaram de tomar vacina na pandemia
Pesquisa britânica mostra que o medo de ser infectado pela Covid-19 na clínica foi o fator que mais levou pessoas a perder ou adiar alguma vacinação
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Uma pesquisa feita pelo Instituto de Inovação em Saúde Global do Imperial College London, cujos resultados foram divulgados nesta quinta-feira (23), mostra que os brasileiros e os vietnamitas aparecem empatados como as populações que mais deixaram de tomar vacina durante a pandemia do novo coronavírus. Quase um em cada cinco respondentes (18%), em ambos os países, relataram ter perdido ou atrasado alguma vacinação.
No total, a pesquisa coletou 23.184 respostas, sendo cerca de 1 mil para cada uma das 23 nações incluídas. A busca pelos dados ocorreu em parceria com a empresa britância YouGov, entre os dias 14 de maio de 6 de julho.
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Completando as três primeiras posições do ranking, após Brasil e Vietnã, vem a Filipinas (14%) e a Índia (13%), que empatou com Arábia Saudita e Tailândia. Segundo Sarah Jones, integrante da pesquisa, "há evidências crescentes de que provavelmente haverá um aumento de doenças evitáveis, que exacerbarão ainda mais as tensões no sistema de saúde global, devido à falta de vacinação".
Os países europeus foram os que tiveram as menores taxas de vacinação perdida ou atrasada, de modo que o Reino Unido ficou em último lugar na listagem, com apenas 3% dos respondentes não tendo tomado vacina desde que a pandemia começou. Somando as respostas de todos os países, os pesquisadores notaram que metade das pessoas não vacinadas eram bebês ou cidadãos de até 17 anos.
O principal motivo relatado para não tomar vacina foi o medo de pegar Covid-19 na clínica. No Brasil, esse fator ficou em primeiro lugar, com 19% das respostas. Além disso, tanto no território nacional como no mundo, a principal forma indicada para que as clínicas ajudem as pessoas a se sentirem mais seguras foi a obrigatoriedade do uso de máscaras, alcançando 75% e 55% dos entrevistados respectivamente.
No total, a pesquisa coletou 23.184 respostas, sendo cerca de 1 mil para cada uma das 23 nações incluídas. A busca pelos dados ocorreu em parceria com a empresa britância YouGov, entre os dias 14 de maio de 6 de julho.
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Completando as três primeiras posições do ranking, após Brasil e Vietnã, vem a Filipinas (14%) e a Índia (13%), que empatou com Arábia Saudita e Tailândia. Segundo Sarah Jones, integrante da pesquisa, "há evidências crescentes de que provavelmente haverá um aumento de doenças evitáveis, que exacerbarão ainda mais as tensões no sistema de saúde global, devido à falta de vacinação".
Os países europeus foram os que tiveram as menores taxas de vacinação perdida ou atrasada, de modo que o Reino Unido ficou em último lugar na listagem, com apenas 3% dos respondentes não tendo tomado vacina desde que a pandemia começou. Somando as respostas de todos os países, os pesquisadores notaram que metade das pessoas não vacinadas eram bebês ou cidadãos de até 17 anos.
O principal motivo relatado para não tomar vacina foi o medo de pegar Covid-19 na clínica. No Brasil, esse fator ficou em primeiro lugar, com 19% das respostas. Além disso, tanto no território nacional como no mundo, a principal forma indicada para que as clínicas ajudem as pessoas a se sentirem mais seguras foi a obrigatoriedade do uso de máscaras, alcançando 75% e 55% dos entrevistados respectivamente.
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