Brasil teve ao menos 6 linhagens do novo coronavírus circulando, diz estudo
Uma delas se tornou predominante e veio de duas mutações ocorridas em uma linhagem que havia surgido na Europa
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Um estudo liderado por especialistas de diferentes laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cujos resultados foram divulgados nesta terça-feira (14), mostra que ao menos seis linhagens do novo coronavírus circularam pelo Brasil nos primeiros meses da pandemia.
Para chegar à conclusão, que aguarda revisões para aparecer em alguma revista científica, os pesquisadores analisaram 95 genomas do Sars-CoV-2 obtidos de pacientes, entre 29 de fevereiro e 28 de abril, no Distrito Federal e estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Acre, Amapá, Pará, Alagoas, Bahia, Maranhão e Santa Catarina.
+ Brasil ultrapassa marca de 75 mil mortes confirmadas por Covid-19
Das seis cepas identificadas (A.2, B.1, B.1.1, B.2.1, B.2.2 e B.6), a B.1.1.BR. se mostrou predominante e foi a única presente em indivíduos que não haviam viajado para outro país pouco antes de serem diagnosticados com a Covid-19. Uma comparação dos 95 genomas com outros 3.794 disponíveis na plataforma científica global GISAID sugere que o B.1.1.BR. veio de duas mutações ocorridas, no solo nacional, em uma cepa que havia surgido na Europa por volta do dia 2 de fevereiro.
Essa linhagem predominante alcançou diferentes regiões do Brasil em março e, hoje, já aparece em países como Argentina, Chile, Uruguai e Estados Unidos também. O estudo aponta que mais trabalhos precisam ser realizados a fim de descobrir se o B.1.1.BR. tem uma transmissibilidade e infecção diferentes, entre outros fatores.
Para chegar à conclusão, que aguarda revisões para aparecer em alguma revista científica, os pesquisadores analisaram 95 genomas do Sars-CoV-2 obtidos de pacientes, entre 29 de fevereiro e 28 de abril, no Distrito Federal e estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Acre, Amapá, Pará, Alagoas, Bahia, Maranhão e Santa Catarina.
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Essa linhagem predominante alcançou diferentes regiões do Brasil em março e, hoje, já aparece em países como Argentina, Chile, Uruguai e Estados Unidos também. O estudo aponta que mais trabalhos precisam ser realizados a fim de descobrir se o B.1.1.BR. tem uma transmissibilidade e infecção diferentes, entre outros fatores.
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