Saúde
Novo coronavírus é detectado em 94% das amostras de esgoto de Niterói
As análises são feitas pelo Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz por meio de ultracentrifugação e teste RT-PCR
SBT News
• Atualizado em
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Resultados preliminares de uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgados nesta terça-feira (30), apontam que o nível de detecção do novo coronavírus em amostras de esgoto coletadas na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, atingiu 94% nas quatro primeiras semanas de junho. Atualmente, segundo os pesquisadores, a média desse índice, que vem sendo monitorado semanalmente desde o dia 15 de abril, é de 85%.
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Neste mês, 48 amostras de esgoto bruto passaram por análise, mas ao todo já foram 132, colhidas em 29 pontos de Niterói, que incluem quatro estações de tratamento de esgotos (ETEs), dois locais de descarte de efluentes hospitalares e redes coletoras de oito bairros diferentes. A previsão é que a pesquisa se encerre apenas em abril de 2021.
Para descobrir se as amostras contêm resíduos do Sars-CoV-2, responsável pela Covid-19, membros do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) empregam uma ultracentrifugação combinada ao teste RT-PCR, indicado pela organização Mundial da Saúde (OMS) para detectar a presença do novo coronavírus. Segundo a subsecretária de Saúde de Niterói, Camilla Franco, "vale destacar que a inclusão de áreas vulneráveis no monitoramento permitiu rastrear casos precoces da doença em determinadas comunidades e que os dados contribuíram para tomadas de decisões da Secretaria de Saúde na região".
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