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Jornalismo

Pastor e jovem que mataram bebê para esconder caso extraconjugal são presos

Corpo da vítima foi jogado em bueiro. Líder religioso não queria perder credibilidade na comunidade

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Mulher e pastor acusados de matar recém-nascido
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Um pastor evangélico e uma jovem, de 20 anos, foram presos suspeitos de matarem um recém-nascido e jogar o corpo da criança em um bueiro, em Caucaia, Ceará. O nascimento precoce do bebê aos oito meses foi induzido por remédios abortivos. Logo depois do parto, ele foi morto pela mãe com golpes de garfo no pescoço.

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O caso foi revelado pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE) por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Antônio José Cardoso Cunha, de 26 anos, e Jamile Rolim da Silva foram presos na 2ªfeira (8.nov).  Segundo a investigação, após matar o bebê, Jamile entregou ao suposto pai, que é líder religioso na região. Ele, por sua vez, ocultou o corpo em um bueiro. Após diligências, o corpo da vítima foi encontrado por policiais civis.

Os agentes foram acionados com a informação que uma mulher deu entrada em um hospital com sinais de aborto, os policiais civis colheram informações acerca da morte do recém-nascido, deram início às investigações e chegaram aos nomes dos suspeitos. A partir dos levantamentos policiais, o corpo do recém-nascido foi encontrado e os suspeitos presos em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver.

"Tudo iniciou após a entrada de Jamile no hospital, depois desse fato a Polícia Civil deu início ao trabalho investigativo. Antônio José instigou para que houvesse o aborto, que na verdade acelerou o parto. A elucidação foi muito rápida, embora os depoimentos dos dois sejam divergentes. Ela confessou em detalhes e chegamos aos fatos. O que apuramos é que ele queria ser visto com credibilidade na comunidade, por ser um líder religioso, e esse filho e o relacionamento extraconjugal iriam comprometer essa imagem que ele almejava. Essa seria a motivação. E ela atendeu ao pedido dele", explica o delegado Harley Filho, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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