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Política

"Tarifaço": Brasil quer progredir nas negociações com os Estados Unidos, diz Alckmin

Em entrevista nesta segunda (24), o presidente em exercício disse que país não representa um problema para os EUA

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Alckmin disse que o Brasil não é um problema para os EUA | Reprodução/YouTube
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O presidente em exercício e vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira (24) que o governo brasileiro está empenhado para avançar nas negociações com os Estados Unidos após anúncios relativos ao "tarifaço" imposto a produtos de diversos países.

Em entrevista ao vivo para o painel Rumos 2025, do jornal Valor Econômico, Alckmin disse que o Brasil não é um problema para a grande potência e que os EUA são muito importantes para o nosso país. "Temos superavit na balança comercial com os Estados Unidos. O pais é a quem a gente mais vende bem agregado. Tive uma conversa com o secretário e coloquei que deveríamos aproveitar novas oportunidades para fazer uma complementariedade econômica", disse o também ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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Quando questionado sobre uma negociação individualizada com os Estados Unidos, Alckmin apontou que defende o comércio exterior e o livre comércio.

"Estados Unidos são o maior investidor no Brasil. Temos mais de 3 mil empresas americanas por aqui. Então a nossa disposição é defender o multilateralismo, o livre comercio. Podemos avançar. Vamos aguardar em 2 de abril, em que os EUA anunciará medidas para o mundo", falou. Alckmin se referiu à aplicação de taxas recíprocas e exclusões de tarifas especificas que o presidente Donald Trump pretende anunciar no próximo mês.

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Durante o painel, Alckmin também falou sobre investimento verde no Brasil e destacou o Programa Mobilidade Verde, que promove a sustentabilidade no setor automotivo. "Quase todas as montadoras estão investindo", disse.

Alckmin conversou também sobre inflação, projeto de lei que define a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e segurança pública. Quando questionado sobre o papel que pretende ocupar na aliança política para as eleições de 2026, não respondeu diretamente, mas disse que está feliz com o que está fazendo.

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"Em relação ao futuro, é trabalhar bem o que estamos fazendo hoje. Há dois ansiosos na vida: os políticos e os jornalistas. Vamos aguardar", brincou.

O vice Alckmin está ocupando o cargo de presidente da República enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz uma viagem ao Japão.

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