Alckmin diz que reforma tributária estimula investimentos e exportação
Vice-presidente da República discursou na abertura do Fórum de Comércio e Inovação Coreia-ALC, no Rio de Janeiro
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (25) que a reforma tributária "simplifica e estimula investimentos e exportação", porque "desonera completamente" ambos.
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Alckmin ressaltou ainda que, segundo estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 15 anos, a reforma tributária pode aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 12%, os investimentos em 14% e as exportações em 17%.
O vice-presidente discursou no Fórum de Comércio e Inovação Coreia-ALC, no Rio de Janeiro. A reforma tributária foi promulgada em dezembro do ano passado. Atualmente, o Congresso Nacional analisa dois projetos que trazem detalhes de como ela será colocada em prática.
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Um dos projetos, que diz quais produtos serão mais taxados e quais itens vão compor a Cesta Básica Nacional de Alimentos, foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora está sendo discutido no Senado. Vai passar pela Comissão de Constituição e Justiça antes de ir ao plenário. O relator é o senador Eduardo Braga (MDB-AM).
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmou, em entrevista ao SBT, que a regulamentação da reforma tributária será a prioridade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no retorno do recesso parlamentar. O recesso teve início no último dia 18 e vai até 31 de julho.
Fórum de Comércio e Inovação Coreia-ALC
O evento no qual Alckmin discursou vai até sexta-feira (26). Segundo a organização, os participantes terão a oportunidade de aprender com "líderes ilustres" do setor público e privado da Coreia e da região da América Latina e Caribe em vários painéis. O tema principal do evento é aprofundar laços comerciais, incentivar investimentos e impulsionar a inovação tecnológica entre as duas regiões.
Em seu discurso, Alckmin salientou que Brasil e Coreia do Sul têm "65 anos de relações diplomáticas, amizade, parceria, uma importante relação comercial, investimentos recíprocos".
"Temos grandes empresas coreanas aqui no Brasil", acrescentou, citando a Hyundai como exemplo. "Tenho certeza de que esse encontro vai estimular ainda mais o nosso comércio exterior, a nossa complementariedade econômica e de, outro lado, investimentos recíprocos", pontuou o vice-presidente.