Política

Presidente da CPMI do INSS diz que votará convocação de filho de Lula

Requerimento é de autoria do Partido Novo e será colocado em votação na quinta-feira (4)

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Senador Carlos Viana | Agência Senado

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse que colocará em votação um requerimento para convocar Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente Lula. Segundo o parlamentar, o pedido, apresentado pelo Partido Novo, será pautado na quinta-feira (4).

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“Cada requerimento será votado individualmente, para que o Brasil veja, com total transparência, como cada parlamentar votou. A verdade aparecerá no painel. A CPMI não tem lado, não tem medo e não tem dono. Transparência total. Quem não deve, não teme. O Brasil quer respostas”, disse Viana, em comunicado.

A CPMI do INSS investiga o esquema de descontos indevidos em pagamentos de aposentados e pensionistas — exposto pela Polícia Federal em abril deste ano. As fraudes aconteceram entre 2019 e 2024, com prejuízo estimado de R$ 6,3 bilhões. O objetivo do colegiado é apurar o caso e responsabilizar aqueles que participaram do crime, entre entidades, bancos, empresas e funcionários do instituto.

Ao solicitar o depoimento de Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, o Partido Novo alegou que há indícios financeiros que apontam uma possível conexão entre operadores da fraude do INSS e pessoas próximas ao presidente.

No texto, o partido cita o caso de Ricardo Bimbo, dirigente nacional do PT, que recebeu R$ 120 mil em sua conta pessoal e outros de R$ 8,4 milhões de uma empresa envolvida no esquema de fraudes. No mesmo período, pagou um boleto de R$ 10 mil ao então contador de Lulinha, João Muniz Leite, investigado na Operação Fim da Linha por suspeita de lavagem de dinheiro para o PCC.

“A coincidência temporal entre os repasses da ADS, os pagamentos realizados por Bimbo e o vínculo direto desse contador com Lulinha é grave e exige esclarecimento imediato. A CPMI tem o dever constitucional de investigar toda a cadeia de beneficiários, intermediários e partícipes do esquema, independentemente de posições políticas, relações pessoais ou vínculos familiares com autoridades da República”, disse a sigla.

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