Plenário da Câmara é fechado temporariamente para jornalistas e Casa tem ato em apoio a Glauber Braga
Deputados devem analisar os processos de cassação de deputado; imprensa foi impedida de entrar até o início dos trabalhos



Jessica Cardoso
Victória Melo
Márcia Lorenzatto
O plenário da Câmara dos Deputados foi fechado temporariamente a jornalistas na tarde desta quarta-feira (10), horas antes da sessão que deve analisar o processo por quebra de decoro que pode levar à cassação do mandato do deputado Glauber Braga (Psol-RJ).
Profissionais de imprensa foram impedidos de acessar o plenário até a abertura oficial da sessão, marcada para as 16h.
Antes da confusão de terça-feira (9), quando Braga ocupou a cadeira da Presidência por cerca de uma hora e acabou retirado à força pela Polícia Legislativa, em ação que levou ao corte do sinal da TV Câmara e à retirada da imprensa, a entrada de jornalistas era liberada mesmo sem sessão.
O acesso à galeria se manteve. Segundo apurou o SBT News, a determinação foi da Mesa Diretora, comandada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Também nesta quarta-feira (10), cerca de 50 pessoas, entre militantes e parlamentares do Psol, participaram do ato “Glauber Fica” no Anexo 2 da Câmara, em apoio ao deputado.
O grupo pedia a saída de Motta da presidência, acusando-o de “apoiar a bandidagem”, e também manifestou solidariedade a jornalistas agredidos durante a confusão ocorrida na terça.
O Anexo 2 foi temporariamente fechado pela segurança da Casa. Segundo o diretor de Segurança, trata-se de um procedimento padrão para controlar o acesso diante de mobilizações e do chamamento para novos atos nas redes sociais. A saída do prédio permaneceu liberada.








