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Política

Perse: entenda negociações entre governo e Congresso sobre futuro do programa

Governo deve enviar proposta de reformulação; jornalistas Murilo Fagundes e Iasmin Costa analisam tema

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Fernando Haddad (Wilson Dias/Agência Brasil)
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O Brasil Agora desta quarta-feira (6), com apresentação de Murilo Fagundes e comentários de Iasmin Costa, analisa as movimentações políticas e as negociações entre governo e Congresso Nacional em torno do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado durante a pandemia de covid-19.

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Ontem, após reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo vai enviar um projeto de lei propondo um novo modelo para o programa. A ideia inicial era extinguir o Perse. O Executivo também deve recuar sobre a reoneração de municípios.

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"[Haddad] impõe as suas vontades e, depois, busca conversar para conseguir pelo menos alguns dos seus objetivos. É o que tem acontecido com esse programa. Congresso foi contra o fim, não quer ficar mal com o setor de eventos. Haddad se indispõe com alguns líderes, depois recua e consegue um pontinho do que a equipe econômica busca", comentou Murilo Fagundes.

Iasmin Costa lembrou que o principal objetivo do governo é tentar cumprir o chamado déficit zero nas contas públicas.

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"Pra conseguir isso, governo não está mostrando, segundo crítica feita no Congresso, cortes nos gastos. O que tem feito é aumentar a arrecadação. Mas, pra aumentar, precisa passar pelo Congresso. E essas medidas são consideradas impopulares, impactam lá na ponta, no eleitor. Em ano eleitoral, os congressistas não querem esse desgaste", apontou a jornalista.
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