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Política

Motim na Câmara: Corregedoria analisa pedidos de punição a deputados e deve se manifestar até quarta (13)

Parlamentares pró-Bolsonaro ocuparam plenário e Mesa Diretora por mais de 30 horas em protesto contra prisão domiciliar do ex-presidente

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Ocupação do plenário e da Mesa Diretora da Câmara durou mais de 30 horas | Divulgação/Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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A Corregedoria Parlamentar da Câmara dos Deputados recebeu nesta segunda-feira (11) pedidos de punição a 14 congressistas que participaram, na semana passada, de obstrução de trabalhos no plenário e na Mesa Diretora da Casa, em ocupação que durou mais de 30 horas.

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O corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD-BA), já realiza análise técnica das representações contra parlamentares e deve se manifestar até quarta (13), data-limite para apresentação à Mesa Diretora de pareceres sobre cada caso. Ações pedem medidas que vão desde suspensão do mandato por seis meses até cassação de mandato.

Veja lista de deputados:

  • Allan Garcês (PP-MA);
  • Bia Kicis (PL-DF);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Caroline de Toni (PL-SC);
  • Domingos Sávio (PL-MG);
  • Júlia Zanatta (PL-SC);
  • Marcel van Hattem (Novo-RS);
  • Marco Feliciano (PL-SP);
  • Marcos Pollon (PL-MS);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP);
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Zé Trovão (PL-SC);
  • Zucco (PL-RS).

O nome de Camila Jara (PT-MS) não está nessa lista, mas havia sido enviado anteriormente em representação direta do PL à Corregedoria. Ela teria empurrado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante confusão.

Comandada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a Mesa mandou representações à Corregedoria na última sexta (8), dois dias após motim. Entre terça (5) e quarta (6), deputados paralisaram funcionamento da Casa em protesto contra prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Congressistas envolvidos na obstrução de atividades, que também ocorreu no Senado Federal, também pressionaram por votação de um projeto de anistia a envolvidos no atos golpistas do 8 de janeiro, o que beneficiaria o ex-mandatário, impeachment do ministro Alexandre de Moraes, relator de processos contra Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), e fim do foro privilegiado.

Após manifestação da Corregedoria, a Mesa Diretora pode pedir punição a deputados e encaminhar pedidos ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Caso colegiado emita parecer favorável a medidas, congressistas ainda podem recorrer ao plenário.

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