Lula sanciona Dia Nacional do Funk: "Muito mais do que um gênero musical"
Norma teve origem em um projeto apresentado por Alexandre Padilha quando exercia o mandato de deputado federal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, na terça-feira (30), uma lei que cria o Dia Nacional do Funk — um dos gêneros musicais mais populares no Brasil. A data escolhida é 12 de julho.
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A norma teve origem em um projeto de autoria do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, aprovado pelo Senado no início deste mês.
No Instagram, Lula disse que a criação do Dia Nacional do Funk é um reconhecimento "mais que merecido para uma cultura que nasceu nas periferias e conquistou o Brasil e o mundo".
"Ganhamos medalha com nossas ginastas em Paris e o funk estava presente!".
Ainda de acordo com Lula, "o funk é muito mais do que um gênero musical; é uma plataforma de transformação social que dá visibilidade às realidades e talentos dessas comunidades. O funk é voz, é identidade, é resistência!".
Padilha apresentou o projeto em 2021, quando exercia o mandato de deputado federal por São Paulo. "Um dia a turma do funk, os produtores, pessoal que trabalha com isso, gera muita renda, emprego para os mais jovens, vieram pedir [a criação da data]", disse em entrevista no programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nesta quarta-feira (31).
"Eles que apresentaram o pedido, a gente transformou isso no projeto de lei, que é um reconhecimento dessa verdadeira indústria cultural, dessa iniciativa popular, criativa, que mobiliza muito a juventude".
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Padilha falou ainda que Lula "tem muito compromisso" com tudo que significa emprego e renda para os jovens. A escolha de 12 de julho no projeto para ser o Dia Nacional do Funk foi uma homenagem ao Baile da Pesada, festa precursora para a popularização do funk. O evento ocorreu em 12 de julho de 1970, no Canecão, casa de shows da zona sul do Rio de Janeiro.
Os bailes funk se multiplicaram nas comunidades da capital fluminense a partir da década de 1990 e, depois, as produções do estilo se espalharam por todo o país.
