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Lira nega antecipar análise da prisão de deputado suspeito de mandar matar Marielle Franco

Presidente da Câmara disse que situação de Chiquinho Brazão seguirá rito normal, o que pode deixar o caso para abril

Lira nega antecipar análise da prisão de deputado suspeito de mandar matar Marielle Franco
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afastou a possibilidade de que o plenário da Câmara dos Deputados antecipe a análise que confirma a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco. A posição pode fazer com que uma resposta final para a situação do deputado fique para o mês de abril. Até lá, ele segue preso.

+ Chiquinho Brazão diz ser inocente e relata “relação de proximidade” com Marielle

O anúncio de Lira veio nesta terça-feira (26), minutos após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) decidir adiar a votação do colegiado. A prorrogação se deu em uma sessão com embates e trocas de acusações entre os parlamentares, mas um grupo menor, encabeçado pelo deputado Gilson Daniel (Pode-ES), pediu mais tempo para analisar o caso. Pela posição de Lira, a avaliação da prisão só vai para o plenário após a CCJ.

“Enquanto a CCJ não liberar para apreciação no plenário, o desfavor corre contra o parlamentar que está preso. Então o rito é esse. Sem nenhum tipo de especulação”, declarou Lira.

O presidente da Câmara também afirmou que o caso tem complexidades e é sensível. Todos tratam desse assunto com o máximo cuidado pela repercussão que sempre teve. É complexo, é grande”, avaliou. Lira ainda disse que será concedido um tempo maior para que os parlamentares se posicionem com cautela, e defendeu que a decisão não afeta o processo, pelo deputado seguir preso.

+ Deputados adiam decisão sobre a prisão de deputado acusado de mandar matar Marielle Franco

Na prática, a prorrogação da análise pode fazer com que uma resposta final da Câmara fique apenas para o mês de abril. Isso porque a CCJ dará um prazo de duas sessões para voltar ao tema - o que joga a decisão para depois do feriado de Páscoa.

Além do adiamento, a expectativa é de que a próxima semana conte com a presença de poucos deputados na Câmara. Há acordo para que não sejam votados temas importantes, de forma que os políticos possam ficar nas bases eleitorais nos últimos dias da janela partidária - a intenção é atrair nomes e fazer acordos para as eleições municipais. Conforme apurou o SBT News, a votação deve ser retomada próximo ao dia 10 de abril.

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