Governo brasileiro repudia ataque que matou 15 pessoas em Nova Orleans
Em nota, Itamaraty presta solidariedade às famílias das vítimas, "bem como ao povo e ao governo dos Estados Unidos"
Felipe Moraes
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores), repudiou ataque com veículo que matou 15 pessoas e deixou 35 feridos em Nova Orleans (EUA), durante festividades de Ano-Novo. A pasta também prestou solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao governo dos Estados Unidos.
+ Motorista que matou 15 pessoas em Nova Orleans publicou vídeos horas antes do ataque
Leia nota do Itamaraty, publicada na noite dessa quarta-feira (1º):
"O governo brasileiro tomou conhecimento, com pesar, do ataque ocorrido na madrugada de hoje, 1º de janeiro, contra multidão que celebrava a passagem do ano na Bourbon Street, em Nova Orleans, no estado norte-americano da Lousiana. O ataque resultou em ao menos dez vítimas fatais e cerca de 35 feridos.
O governo brasileiro reitera seu firme repúdio a qualquer ato de violência, cometido sob qualquer pretexto, e expressa sua solidariedade às famílias das vítimas, bem como ao povo e ao governo dos Estados Unidos da América."
Atropelamento é investigado como ato terrorista
O FBI identificou Shamsud-Din Bahar Jabbar, de 42 anos, como autor do atropelamento de dezenas de pessoas em Nova Orleans, na madrugada dessa quarta (1º).
Morto em troca de tiros com a polícia logo após o ataque, ele era cidadão norte-americano, ex-militar do Exército e morava no Texas. O FBI investiga o caso como ato terrorista.
A polícia encontrou uma bandeira do grupo Estado Islâmico (EI), explosivos improvisados, uma pistola e uma variante do fuzil AR-15 no carro usado no ataque. Horas antes do crime, ele publicou vídeos nas redes sociais afirmando ser "inspirado" pelo EI.
Investigadores apuram se Jabbar tinha conexões com organizações terroristas e se recebeu ajuda para cometer o ataque em Nova Orleans.