Flávio mantém vigília para 'provar que reunião não era pretexto para fuga de Bolsonaro'
Em live na redes sociais, o senador afirmou que se o ex-presidente quisesse fugir, ele não teria voltado ao Brasil após ida aos Estados Unidos em 2022

Gabriela Vieira
Lara Curcino
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reagiu à prisão preventiva de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), neste sábado (22), e manteve a convocação de uma vigília com apoiadores para, segundo ele, “provar que a reunião não era pretexto para fuga” do ex-presidente.
"Eu quero convidar todo mundo para estar hoje, às 19h, onde vamos fazer a vigília, esse grande ato religioso, pela saúde do meu pai, para provar que essa convocação da vigília não tem absolutamente nada a ver com uma tentativa de fuga", disse.
A ordem de prisão preventiva de Jair Bolsonaro, expedida pelo ministro Alexandre de Moraes neste sábado (22), ocorreu porque havia um possível plano de fuga em andamento, com violação da tornozeleira eletrônica de Bolsonaro. Segundo o magistrado, a vigília, anunciada pelo senador Flávio Bolsonaro, tratava-se de uma manifestação disfarçada.
Flávio deixou claro que se o ex-presidente quisesse fugir, ele não teria voltado ao Brasil após ida aos Estados Unidos, em 2022, quando perdeu as eleições.
"Se Bolsonaro quisesse fugir, ele nem teria voltado para o Brasil [depois de ter ido aos Estados Unidos após perder as eleições de 2022]. Esse processo é forjado, combinado e aconteceu em uma turma do Supremo Tribunal Federal. Todo mundo sabe, inclusive eles, que Bolsonaro não fez nada de errado", disse.
"Jogo combinado com o PT"
Em live na redes sociais, o parlamentar afirmou que decisão de Moraes parece um "jogo combinado com o PT".
"O presidente Bolsonaro sempre cumpriu todas as medidas cautelares, mas metem uma tornozeleira eletrônica nele e enjaulam ele em casa, a pedido de um parlamentar do PT [Lindbergh Farias]. Parece um jogo combinado ou não? O PT peticiona e Moraes toma a decisão", acrescentou.









