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Política

Desafio nas redes leva à morte de duas meninas em menos de um mês

Com 56 casos semelhantes no país desde 2014, especialistas cobram medidas urgentes para restringir conteúdos

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A morte de duas meninas, nas últimas semanas, provocou uma nova onda de preocupação sobre os riscos do universo digital. A menina Sarah Raíssa, de apenas 8 anos, morreu no último domingo (13), após inalar o gás de desodorante aerosol. Em março, no Pernambuco, Brenda Sophia Melo de Santana, de 11 anos, morreu pelo mesmo motivo.

Levantamento do Instituto Dimicuida revela que pelo menos 56 casos semelhantes ocorreram no Brasil desde 2014, envolvendo jovens que participaram de brincadeiras perigosas divulgadas pela internet. Alarmados com as práticas, parlamentares intensificaram discussões sobre medidas de proteção nas redes sociais e acreditam na urgência de resoluções para proteger crianças e adolescentes.

+ 'Desafio do desodorante': por que inalar produto pode levar à morte?

Embora existam mais de 100 projetos sobre a regulação do ambiente digital em tramitação no Congresso Nacional, nenhuma lei específica foi aprovada até agora.

A Comissão de Direitos Humanos do Senado enviou notificações a plataformas de vídeos curtos, cobrando ações concretas e firmes para evitar conteúdos perigosos, prejudiciais e sensacionalistas para os menores de idade. Em paralelo, o Ministério da Justiça prepara uma ferramenta para restringir o acesso de crianças a materiais impróprios, com base na verificação da idade dos usuários.

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