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Política

CPMI do INSS recebe apoio da maioria do Senado

Pedido de instauração da comissão foi assinado por 41 parlamentares; oposição segue em busca de mais apoio até a semana que vem

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A oposição ao governo anunciou, nesta terça-feira (20), que o pedido de instauração da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS obteve o apoio da maioria do Senado Federal.

Com a assinatura do senador Oriovisto Guimarães (PSDB-PR), 41 dos 81 senadores pedem a abertura da comissão mista, que agora depende do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, para ser iniciada. Na Câmara, 236 deputados assinaram o pedido.

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Integrantes da oposição afirmam estar em busca de mais assinaturas antes da próxima reunião conjunta do Congresso Nacional, marcada para a próxima terça-feira (27), quando o tema pode ser pautado.

Articulação política

O pedido por uma comissão mista foi protocolado no último dia 12 de maio, depois que a demanda por uma CPI, formada unicamente por deputados, não avançou na Câmara. O presidente da Casa, Hugo Motta, alegou haver uma fila de outros pedidos de investigação que aguardavam instauração.

Publicamente, integrantes do governo têm dito que o avanço de uma comissão do INSS pode atrapalhar a devolução do dinheiro às vítimas das fraudes. O movimento tenta desmobilizar uma possível investigação e a consequente perpetuação de uma exploração política do esquema revelado em abril.

Depois da ministra da Secretaria das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, afirmou nesta terça-feira estar preocupado com a instauração da investigação. A fala foi em entrevista ao programa "Bom dia, Ministro" da TV Brasil.

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