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Política

Consórcio Nordeste articula com governo federal reação ao tarifaço de Trump

Governadores da região mapeiam impactos e alinham com Alckmin e Lula medidas para proteger setores produtivos

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Frutas | Divulgação/Abrafrutas
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Diante das novas tarifas impostas de 50% pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, o Consórcio Nordeste iniciou uma articulação emergencial com o governo federal para tentar mitigar os impactos sobre as economias estaduais. A articulação envolve a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

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As alíquotas anunciadas pela gestão Trump atingem diretamente cadeias produtivas estratégicas da região, como fruticultura, apicultura, setor têxtil, calçadista, metalmecânico e indústria automotiva. O temor é de que os efeitos da taxação comprometam milhares de empregos, pequenas e médias empresas e arranjos produtivos locais.

"O Nordeste não assistirá passivamente ao impacto dessas medidas", afirmou o presidente do Consórcio e governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT). "Estamos somando forças com a ApexBrasil e o MDIC para garantir a proteção dos nossos empregos, das nossas empresas e da nossa capacidade produtiva."

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O Consórcio já iniciou um mapeamento técnico dos efeitos das tarifas, com estimativas de perdas econômicas por estado e setor. A iniciativa também pretende ampliar o acesso a novos mercados e reforçar a presença internacional dos produtos nordestinos.

Nos dias 5 e 6 de agosto, os governadores da região terão uma agenda conjunta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília, para discutir estratégias de enfrentamento ao tarifaço.

"Defender a economia do Nordeste é defender o Brasil. E é com esse espírito que estamos somando forças", concluiu Fonteles.

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