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Política

Conselho de Ética abre processos contra Flávio Bolsonaro, Randolfe e outros três senadores

Partidos acusam Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de ter ligação com milícias no Rio; Flávio acusa Randolfe de abordagem agressiva contra youtuber

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Conselho de Ética rejeitou hoje ainda quatro denúncias | Geraldo Magela/Agência Senado
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O Conselho de Ética do Senado acatou, nesta terça-feira (9), pedidos de abertura de procedimentos disciplinares contra cinco senadores. Entre eles, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Jorge Kajuru (PSB-GO), Marcos do Val (Podemos-ES), Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).

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O pedido em relação a Flávio foi feito pela Rede Sustentabilidade, PT e Psol. As siglas o acusam de quebra de decoro parlamentar. De acordo com os partidos, o senador teria "ligação forte e longeva com as milícias no Rio de Janeiro" e isso é "incompatível com o exercício do mandato parlamentar". O relator escolhido para a representação é o senador Dr. Hiran (PP-RR).

Com o acolhimento do pedido pelo Conselho de Ética, Flávio será notificado pela presidência do colegiado e terá prazo de dez dias úteis para apresentar defesa prévia. Após a apresentação da defesa, o relator vai divulgar um relatório preliminar, no prazo de cinco dias úteis, sobre a representação contra o senador.

Jorge Kajuru, por sua vez, vai responder por supostamente ter feito publicações, em suas redes sociais, com insinuações sobre uso indevido de recursos de emendas parlamentares. Em uma delas ele teria se referido ao ex-senador Luiz do Carmo como uma pessoa em que não se deve confiar.

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O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, foi denunciado por Flávio Bolsonaro. Flávio acusa o senador de ter abordado, em 2 de fevereiro de 2023, de forma autoritária e agressiva o youtuber Wilker Leão, no Senado. Randolfe vai responder também a denúncia de quebra de decoro parlamentar apresentada pela Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil (OACB). A OACB argumenta que ele publicou em redes sociais "ataques criminosos" ao então presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

Já Marcos do Val (Podemos-ES) foi acusado por parlamentares e a Rede Sustentabilidade de quebrar o decoro parlamentar ao dar depoimentos contraditórios sobre suposto plano golpista que teria sido discutido com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O pedido contra Styvenson Valentim (Podemos-RN) foi feito pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN). De acordo com ela, ao comentar nas redes sociais um caso de violência contra a mulher, ele sugeriu que uma mulher merece ser agredida.

No caso desses quatro últimos senadores, os respectivos relatores vão ouvi-los no prazo de cinco dias úteis contados da sua intimação e vão verificar se as informações sobre os parlamentares procedem. O Conselho de Ética rejeitou outras quatro denúncias, sendo duas contra Jorge Kajuru, uma contra Styvenson Valentim e uma contra Randolfe.

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