Política

Castro liga para Gleisi Hoffmann e tenta esclarecer críticas à atuação do Planalto no Rio

Governador diz que não teve a intenção de atingir administração Lula; Casa Civil convocou reunião emergencial para discutir megaoperação

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ligou para a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para esclarecer as críticas que fez ao governo federal após a megaoperação desta terça-feira (28). A ligação foi confirmada pela assessoria da ministra. 

Durante a conversa, Castro afirmou que “não teve a intenção” de endereçar críticas ao Palácio do Planalto e admitiu que não pediu a ajuda do governo federal para a ação de hoje. Mais cedo, o governador havia dito estar isolado na luta contra o crime organizado e afirmou que a União negou ajuda ao estado do Rio. 

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“Não temos auxílio nem de blindados, nem de nenhum agente das forças federais, nem de segurança, nem de defesa. É o Rio de Janeiro completamente sozinho nessa luta hoje”, afirmou o governador. 

Nesta tarde, a Casa Civil convocou uma reunião de emergência para discutir a resposta do governo federal à situação na capital fluminense. O encontro acontece no Palácio do Planalto, à portas fechadas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está em voo retornando da Malásia e deve chegar a Brasília por volta das 20h30, continua incomunicável

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Nas redes sociais, Gleisi Hoffmann não comentou sobre a ligação e afirmou que os episódios de hoje ressaltam a urgência da aprovação da PEC da Segurança Pública, enviada pelo governo ao Congresso Nacional.

“Ficou mais uma vez evidente a necessidade de articulação entre as forças de segurança no combate ao crime organizado”, escreveu. 

A ministra complementou, destacando a importância da existência de planejamento e organização para se combater as facções criminosas.

“Ficou demonstrada a necessidade de que as ações sejam precedidas de operações de inteligência, inclusive inteligência financeira. É isso que o governo do presidente Lula propõe na PEC da Segurança Pública”, afirmou Gleisi.
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