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Política

Brasil vai ingressar na Opep+, grupo de países produtores de petróleo

Governo Lula decide aceitar convite feito em 2023; ingresso é criticado por ambientalistas

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Base de extração de petróleo no Rio de Janeiro | Divulgação Petrobras
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta terça-feira (18) que o Brasil decidiu aceitar o convite para ingressar na lista de auxiliares da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep+). O anúncio foi feito após reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

O grupo, que conta com Argélia, Guiné Equatorial, Gabão, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, República do Congo, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela, atua de forma conjunta para elaborar políticas internacionais para a extração e comércio de petróleo no mundo. É ele que decide o preço do barril, por exemplo.

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“O Brasil foi convidado para que nós fizéssemos parte da carta de cooperação. O que fizemos hoje foi exatamente discutir a entrada no Brasil em três organismos internacionais. Autorizamos iniciar o processo de adesão à EIA (Agência Internacional de Energia), isso tá aprovado. A continuação do que foi suspenso no governo anterior, que é a adesão à Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena). Ficou decidido: início da adesão à EIA, Irena e Opep+”, disse Alexandre Silveira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu o convite do grupo ainda em 2023, durante a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

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O possível ingresso, ainda naquele ano, foi muito criticado por ambientalistas e integrantes do próprio governo federal lotados no Ministério do Meio Ambiente. O processo de adesão do Brasil ocorrerá justamente enquanto o país se prepara para a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que será sediada em Belém (PA).

Silveira minimizou as críticas: “É apenas uma carta e fórum de discussão de estratégias dos países produtores de petróleo. Não devemos nos envergonhar de sermos produtores de petróleo”, afirmou.

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