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Política

Brasil não é puxadinho dos EUA, diz novo presidente do PT sobre Trump

Em coletiva, Edinho Silva fala em "guerra econômica" e cobra reação firme do país após tarifas impostas pelo presidente americano

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Entrevista coletiva na sede do PT em Brasília
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O presidente eleito do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, afirmou nesta quarta-feira (16), durante coletiva na sede nacional do partido, em Brasília, que o Brasil precisa reagir de forma firme às recentes declarações e medidas econômicas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A fala ocorreu dias após Trump anunciar novas tarifas sobre produtos brasileiros, em meio a críticas ao Supremo Tribunal Federal, que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro, e à liberdade de expressão no país.

Durante o evento, Edinho classificou as ações do presidente norte-americano como parte de uma “guerra econômica” em curso e disse que o momento exige defesa da soberania nacional. Segundo ele, o Brasil está sendo alvo de agressões diplomáticas e precisa se posicionar:

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O Brasil não é um puxadinho dos Estados Unidos. Nós somos uma nação e queremos ser respeitados enquanto tal”, afirmou.

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O dirigente petista também mencionou que essa ofensiva contra o Brasil ocorre em um cenário global que, segundo ele, já mostra sinais de ascensão do autoritarismo em vários países. Ele citou exemplos na Europa, América Latina e EUA, e afirmou que medidas como as anunciadas por Trump podem gerar impactos semelhantes aos de uma guerra física, como desemprego e empobrecimento.

“A Terceira Guerra Mundial pode ser econômica. E o que Trump está fazendo pode desorganizar a economia mundial”, disse.

Edinho também defendeu que o Brasil convoque outras nações democráticas para debater formas de responder a esse tipo de pressão internacional. Ele elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que o governo brasileiro se posicionou corretamente diante do episódio.

Além das críticas ao cenário internacional, o presidente eleito do PT abordou pautas internas, como a defesa da tarifa zero e a construção de uma agenda nacional de combate às desigualdades, citando também o fortalecimento da atuação digital do partido e a coesão da base aliada no governo federal.

Finalizado, Edinho comentou sobre o cenário político nacional, afirmando que o país vive um momento decisivo e mencionou a expectativa em torno do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

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