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Política

Bolsonaro permanece estável e sem picos de pressão, diz boletim médico

Ex-presidente está internado desde o dia 13 de abril, quando realizou uma cirurgia para tratar obstrução parcial do intestino

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Bolsonaro no hospital | Reprodução / rede social
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O estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece estável. É o que mostra o novo boletim médico divulgado pela equipe do Hospital DF Star, neste sábado (26). O político está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade desde o dia 13 de abril, quando realizou uma cirurgia para tratar obstrução parcial do intestino.

“Bolsonaro permanece internado na UTI, em acompanhamento pós-operatório. Apresenta-se estável clinicamente, sem febre ou alterações da pressão arterial. Segue o tratamento para controle das alterações dos exames laboratoriais do fígado, que encontra-se em recuperação”, diz o boletim.

Os médicos acrescentaram que persistem os sinais de gastroparesia (retardo do esvaziamento do estômago) e que o ex-presidente ainda não apresentou movimentos intestinais espontâneos, o que impede a alimentação por via oral ou sonda gástrica. Ele está recebendo suporte calórico e nutricional por via parenteral (endovenosa) exclusiva.

Intimação em hospital

Na última quarta-feira (23), Bolsonaro foi intimado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após live com os filhos e o ex-piloto de Fórmula Nelson Piquet. O documento citando o início do processo de tentativa de golpe de Estado foi entregue por um oficial de Justiça ao ex-presidente, que recebeu o prazo de cinco dias para apresentar uma defesa prévia no caso.

Pelas redes sociais, Bolsonaro criticou a intimação. "A senhora tem ciência de que está dentro de uma sala de UTI de hospital?", disse o ex-presidente à oficial de Justiça.

A postura de Bolsonaro foi criticada por entidades nacionais. Em nota conjunta, por exemplo, a Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça Federais (Sindojaf) e Associação Nacional União dos Oficiais de Justiça do Brasil (UniOficiais/BR) ressaltou que a oficial de Justiça agiu “com total observância da legalidade, limitando-se ao cumprimento da ordem emanada da mais alta Corte do país”.

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“Entendemos que decisões judiciais podem causar desconforto ou insatisfação às partes envolvidas, o que é natural no curso de processos judiciais. Contudo, a manifestação da inconformidade deve ocorrer por meio dos instrumentos legais disponíveis, e não através de práticas que atentam contra a dignidade dos agentes públicos no cumprimento de seu dever”, disseram.

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