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Política

Bolsonaro pede autorização para receber visitas contínuas de vice-presidente do PL

Defesa do ex-presidente afirma que a presença de Bruno Scheid é importante para os cuidados de saúde de Bolsonaro

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O vice-presidente do PL, Bruno Scheid, e o ex-presidente Jair Bolsonaro | Reprodução/Instagram @brunoscheid
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou nesta sexta-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que sejam autorizadas visitas contínuas do vice-presidente do Partido Liberal (PL), Bruno Scheid. Este é o segundo pedido apresentado ao relator da ação, o ministro Alexandre de Moraes, envolvendo Scheid em um intervalo de 20 dias.

A intenção dos advogados é obter uma permissão para que o político tenha acesso livre à casa onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, sem precisar de autorizações do Poder Judiciário a cada entrada ou delimitação de datas e horários para os encontros.

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No documento, a defesa argumenta que a reiteração do pedido em relação a Scheid está ligada aos cuidados de saúde de Jair Bolsonaro.

“O Sr. Bruno Scheid, além de sua posição política, mantém com o Peticionante [Jair Bolsonaro] e sua família estreita relação de amizade, circunstância que o levou a prestar apoio contínuo mesmo antes do atual quadro de saúde. Tal vínculo pessoal e familiar reforça a pertinência de sua presença na residência, sobretudo diante da impossibilidade de que a esposa do Peticionante concilie integralmente a atividade laboral com os cuidados exigidos”, justificam os advogados.

A equipe jurídica do ex-presidente solicitou o acesso livre de Scheid pela primeira vez em 15 de agosto. No mesmo pedido também foram incluídos os nomes de outras lideranças políticas:

  • o presidente do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto;
  • o vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Altineu Côrtes;
  • o líder da oposição no Senado, senador Rogério Marinho;
  • o líder da oposição na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante;
  • e a deputada federal Carolina De Toni.

No ofício anterior, foi sustentado que a interação dos líderes políticos com Bolsonaro "é frequente e necessária, considerando seu papel no núcleo político mais próximo deste". O ministro Alexandre de Moraes não emitiu decisões sobre a solicitação até a publicação desta reportagem.

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