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Política

Bancada evangélica acusa governo Lula de perseguição após Receita suspender isenção fiscal

O benefício, concedido no Bolsonaro, garantia isenção de impostos sobre salários de pastores e bispos; pastor Silas Malafaia chamou medida de "safadeza de Lula"

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Parlamentares da bancada evangélica no Congresso Nacional reagiram à suspensão de uma decisão da gestão de Jair Bolsonaro que isentava a cobrança de impostos dos salários de ministros de confissão religiosa, como pastores e bispos. O pastor Silas Malafaia, um dos mais conhecidos líderes evangélicos do Brasil, também se manifestou.

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O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), integrante da bancada, publicou um vídeo nas redes sociais para dizer que o governo Lula "odeia" e "persegue os evangélicos".

Segundo o parlamentar, o ato do governo Bolsonaro tinha o objetivo de "esclarecer dúvidas que a Receita Federal tinha sobre questões previdenciárias de sacerdotes"

"O governo Lula, que odeia evangélicos, odeia religiosos e nos perseguem, faz a sustação desse ato declaratório. Só tem três objetivos: primeiro transformar uma mentira em fato real, por isso as fake news todas orquestradas; segundo, deixar livremente a interpretação dos auditores fiscais para voltar a fabricar multas e com isso chantagear os líderes religiosos para cooptá-los eleitoralmente. Toda imprensa vem falando que o governo Lula está desesperado porque sabe que os evangélicos são uma resistência à esquerda e eles querem se aproximar dos evangélicos, essa é a tática: produzimos as multas e depois chamamos para o diálogo para oferecer acordos políticos. Terceiro: querem manchar a reputação do presidente Bolsonaro como se ele tivesse dado isenção a imposto de renda de pastores", afirmou Cavalcante.

Assista ao vídeo completo:

No X, antigo Twitter, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que Bolsonaro nunca concedeu o benefício tributário aos líderes religiosos e no post seguinte compartilhou o vídeo de Cavalcante. Ele ainda chamou a medida de "safadeza de Lula".

Já o deputado Silas Câmara, presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso, emitiu uma nota dizendo que analisou o ato com um especialista em contabilidade eclesiástica, e disse que foi revogado apenas "ato interpretativo que tratava da questão previdenciária de ministros cuja lei correspondente continua vigente".

De acordo com o documento, a suspensão da decisão "deixa os ministros de qualquer culto à mercê da interpretação particular e do humor dos auditores da fazenda".

Leia a nota completa:

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também usou a rede social para dizer que a "perseguição contra os religiosos virou uma obsessão na esquerda mundial". "E, no Brasil, o governo do PT segue a cartilha contra algumas igrejas e algumas denominações religiosas com ferro e fogo. Quem com ferro fere, com ferro será ferido, ensina o provérbio", declarou.

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